No dia 7 de fevereiro, o Flow recebeu o pesquisador brasileiro Rony Vernet, que compartilhou suas investigações sobre possíveis ocorrências de naves desconhecidas, seres misteriosos e relatos de contatos em regiões remotas do país. O encontro, considerado por muitos como um marco para a ufologia brasileira, trouxe à tona documentos oficiais, teorias sobre dimensões paralelas e questionamentos sobre o limite entre ciência, religião e fenômenos inexplicáveis.
A busca pelos registros oficiais
Rony Vernet revelou que começou sua pesquisa ao ter acesso a documentos da Funai, do Ministério da Justiça e de outras instituições, que descrevem acontecimentos misteriosos na Amazônia. Segundo ele, há relatos de naves surgindo de rios, emitindo feixes luminosos e afetando moradores locais. Em referência a um desses episódios, Vernet destacou:
“Eles vêm, disparam um feixe que provoca queimaduras e dor de cabeça em quem é atingido; alguns até relatam paralisia temporária”.
Contatos na Amazônia e estranheza no ambiente
Durante uma expedição de dez dias no Acre, Rony montou uma estrutura com câmeras, sensores e painéis solares, na tentativa de registrar luzes que surgiam nas redondezas de uma árvore considerada sagrada pelos indígenas. Ele afirma ter capturado evidências em vídeo e relata que havia uma sintonia com o que os moradores locais descreviam.
“Quando pensávamos em algo, a luz parecia ler nossas mentes, agia antes de qualquer reação nossa”, contou Rony, destacando que as falhas nos equipamentos eletrônicos eram constantes.
Questões religiosas e interdimensionais
Tanto Rony quanto o apresentador Igor abordaram a possibilidade de que o fenômeno vá além da explicação extraterrestre tradicional. “Será que não há algo manipulando a realidade, como se pudesse escolher a forma de se apresentar?”, questionou Igor. Vernet comparou manifestações em ambientes religiosos – por exemplo, relatos de aparições marianas – a supostos fenômenos de abdução:
“Se você pegar o que dizem em Fátima e colocar ao lado do que gente abduzida descreve, vê muita semelhança. É como se fosse a mesma inteligência, mas com várias máscaras.”
Envolvimento de autoridades e desinformação
A conversa também incluiu menções a investigações militares. Rony citou a chamada Operação Prato, da Força Aérea Brasileira, que ocorreu no Pará na década de 1970 para apurar relatos de objetos luminosos. Houve ainda referência às ações do Pentágono, nos Estados Unidos, e a depoimentos de oficiais que consideram possível que essas aparições sejam de natureza demoníaca ou de outra dimensão.
“Há documentos nos quais líderes militares admitem que não podem controlar o fenômeno e que há medo de gerar pânico geral se tudo vier à tona”, afirmou o pesquisador.
Casos curiosos e teorias em aberto
Rony narrou situações de supostos ataques a animais, com mutilações sem vestígios de sangue, o que recorda histórias de “chupacabras”. Também discutiu avistamentos de figuras estranhas em florestas e fenômenos ocorridos em locais tidos como sagrados ou propícios para rituais.
Ao comentar sobre a multiplicidade de relatos ao redor do mundo, ele ponderou que qualquer hipótese deve ser considerada, inclusive a de que seriam “seres híbridos criados por inteligências avançadas”, manipulando a matéria e a mente humana em diferentes níveis.
“Quem quiser ver, tem que sair do sofá”
Em meio a teorias e receios, Rony reiterou que só abraçou a pesquisa de campo depois de investigar documentos e relatos verificados. Ele defende a necessidade de mais seriedade ao tratar do tema:
“O ceticismo extremo também é uma forma de crença. Se alguém duvida, basta acompanhar as evidências ou ir aos locais onde o fenômeno se manifesta.”
O apresentador Igor concordou:
“Por mais estranho que pareça, ver de perto pode mudar tudo. Mas confesso que eu, no meio do mato, com esses relatos, sinto até medo”.