Harald Bernard Malmgren, ex-conselheiro de segurança de quatro presidentes norte-americanos — John F. Kennedy, Lyndon B. Johnson, Richard Nixon e Gerald Ford — deixou um legado de impacto profundo na geopolítica global e, surpreendentemente, também no campo dos fenômenos aéreos não identificados. Falecido em 13 de fevereiro de 2025, aos 89 anos, Malmgren passou seus últimos meses transmitindo ao público informações confidenciais que carregou por décadas sob o mais alto grau de sigilo dos EUA.
Em uma entrevista de quatro horas conduzida pelo jornalista e economista Jesse Michels, Malmgren detalhou experiências diretas com materiais de origem não humana, descreveu bastidores da Guerra Fria e revelou disputas internas nos altos escalões do governo dos Estados Unidos. As declarações, feitas com clareza e serenidade, foram descritas por Michels como “um salto quântico no processo de revelação pública sobre a presença extraterrestre na Terra”.
“Harald foi um anjo entre demônios”, afirmou Michels, emocionado, ao anunciar a morte do conselheiro poucos dias após a gravação da entrevista. O episódio, publicado no canal American Alchemy, mobilizou milhares de espectadores, especialistas e curiosos, reativando discussões sobre ocultamento de informações governamentais relacionadas a OVNIs, inteligência não humana e tecnologias secretas.
Um perfil de Harald Malmgren
Nascido em 13 de julho de 1935, Malmgren cresceu durante a Grande Depressão e desde a infância demonstrou genialidade em física e matemática. Aos 14 anos, foi descoberto pelo então presidente do MIT, Carl Compton, e posteriormente passou por Harvard, Oxford e Yale. Sua carreira inclui cargos de confiança nas negociações nucleares mais delicadas da história dos EUA, como a Crise dos Mísseis de Cuba, onde foi fundamental para evitar uma guerra nuclear iminente.
Sua trajetória o colocou no centro de episódios decisivos do século XX, não apenas como técnico e estrategista, mas como figura-chave de um suposto círculo de inteligência global conhecido por nomes como Majestic 12, cujos membros seriam responsáveis pela gestão dos segredos mais sensíveis relacionados à presença alienígena na Terra.
Quem é Jesse Michels?
Jesse Michels é uma voz emergente no cenário investigativo independente dos EUA. Economista de formação e ex-analista da Thiel Capital, Michels vem se destacando por suas entrevistas com figuras controversas e intelectuais não convencionais em seu canal American Alchemy no YouTube. Com um estilo direto e provocador, ele se dedica a temas que conectam política, tecnologia, espiritualidade e ciência de fronteira — e a entrevista com Malmgren foi seu trabalho mais impactante até hoje.
Foi graças ao apoio da economista e ex-assessora presidencial Pippa Malmgren, filha de Harald, que Michels pôde organizar e registrar a conversa derradeira do conselheiro. O episódio completo, com mais de quatro horas, é considerado um marco por pesquisadores de fenômenos aéreos anômalos e analistas geopolíticos.
Agora que apresentamos quem foi Harald Malmgren e a importância histórica de sua entrevista final, é hora de mergulhar em profundidade nos temas revelados ao longo da conversa. Para organizar esse vasto material, agrupamos os relatos em seis grandes blocos temáticos, cada um refletindo um eixo central das experiências, análises e vivências compartilhadas por Malmgren ao longo de sua vida.
Essa divisão nos permite compreender, com mais clareza, os diversos níveis de atuação e percepção de Malmgren — que vão desde o contato direto com materiais não humanos até os bastidores da Guerra Fria, as disputas geopolíticas veladas, as tecnologias secretas e, por fim, suas reflexões mais íntimas sobre destino e consciência.
Vamos começar pela camada mais enigmática e extraordinária de sua narrativa: os encontros com o fenômeno não humano.
Fenômeno não humano: os encontros de Harald Malmgren com tecnologia e seres extraterrestres
As declarações mais impactantes de Harald Malmgren giram em torno de sua relação direta com materiais, eventos e inteligências não humanas. Durante a entrevista, ele detalha experiências com artefatos recuperados, encontros com figuras-chave envolvidas em operações secretas e relatos de interações com entidades que desafiam a compreensão científica convencional.
Contato com material de OVNI após teste nuclear
Harald Malmgren revelou que manuseou diretamente um artefato de origem não humana, recuperado após o teste nuclear Bluegill Triple Prime, realizado pelo governo dos EUA em 1962 nas Ilhas Marshall. O objeto teria sido derrubado após ser atingido por um sistema experimental de raios-X usado para interceptação de mísseis. O evento teria sido registrado por câmeras da Marinha e classificado por décadas.
O artefato foi entregue a ele por Lawrence Preston Gise, chefe da filial de Albuquerque da Comissão de Energia Atômica — também conhecido por ser avô materno de Jeff Bezos. Segundo Malmgren, o objeto parecia emitir comunicação telepática quando tocado. Ele descreveu sensações e palavras surgindo em sua mente como se o material estivesse “falando”. A reação foi considerada parte de um teste conduzido intencionalmente por Gise.
Apesar de possuir todas as credenciais e autorizações Q, inclusive de acesso presidencial, Malmgren relatou que inicialmente lhe foi negada explicação formal sobre o objeto pela inteligência naval, o que o levou a insistir até ser levado a Los Alamos para receber informações adicionais. O incidente foi confirmado e investigado pelo analista australiano Geoffrey Cruikshank, que também entrevistou Malmgren e analisou tecnicamente o caso.
Briefing secreto com o criador da Área 51
Logo após o incidente de Bluegill, Malmgren recebeu uma convocação para encontros semanais com Richard Bissell, então diretor de planos da CIA e arquiteto da Área 51. Bissell confirmou a ele que os EUA tinham conhecimento de tecnologias de origem não humana e que havia uma série de recuperações documentadas, incluindo um caso ocorrido em 1933 na Itália, conhecido como o incidente de Magenta.
Bissell explicou que os fenômenos aéreos anômalos se manifestavam com frequência em locais estratégicos de desenvolvimento tecnológico dos EUA, como instalações do Departamento de Energia. Segundo ele, esses eventos ultrapassavam a capacidade de controle da própria CIA, o que gerava tensão interna no governo. Também foi mencionado o envolvimento da empresa Lockheed Martin nesses contextos.
Durante os encontros, Bissell disse a Malmgren que ele deveria “transmitir esse conhecimento no momento certo”, sugerindo que ele havia sido escolhido para carregar essas informações por uma razão maior. Jesse Michels comenta, durante a entrevista, que a forma como Bissell falou com Malmgren se assemelha a uma espécie de passagem de bastão intergeracional, como se identificasse nele um herdeiro espiritual da missão de revelação.
O último extraterrestre de Roswell
Nos momentos finais de sua vida, Malmgren revelou à filha, Pippa Malmgren, que havia assistido a uma gravação do que seria o único ser sobrevivente do acidente de Roswell, em 1947. A filmagem mostraria um ser com quem militares norte-americanos teriam estabelecido algum tipo de comunicação.
Segundo ele, o ser teria compartilhado informações estratégicas que inspiraram ações militares específicas. Entre elas, a ideia de desenvolver armas de energia direcionada para desestabilizar o sistema de navegação dos OVNIs. Essa orientação teria influenciado diretamente a formulação do projeto “Star Wars” (Iniciativa de Defesa Estratégica), lançado por Ronald Reagan nos anos 1980.
Malmgren afirmou que o ser extraterrestre foi interrogado em segredo e que a existência dessa filmagem era conhecida por figuras do alto comando da CIA, inclusive por Richard Bissell. Jesse Michels considera essa parte da entrevista como uma das mais impactantes, destacando que essa conexão entre Roswell, armas espaciais e geopolítica nuclear reforça a tese de que os EUA têm tentado conter uma presença não humana há décadas.
A conexão UFO-nuclear nos testes da década de 1960
Durante a elaboração do sistema de defesa antimíssil baseado em explosões de raios-X, Harald Malmgren coordenou análises técnicas para os testes da série Operation Dominic, especialmente o Bluegill Triple Prime. Ele relatou que, durante esse teste, um objeto desconhecido acompanhou o míssil alvo, sendo apelidado informalmente pelos cientistas como um “tagalong”.
O objeto foi aparentemente derrubado pela explosão, caiu no oceano e foi recuperado pela Marinha dos EUA, segundo confirmação recebida por Malmgren em reunião com a Comissão de Energia Atômica. Embora estivesse autorizado a acessar o relatório completo do teste, ele foi barrado em relação ao conteúdo específico sobre o objeto, o que o motivou a exigir mais transparência e ser levado a Los Alamos.
Jesse Michels observa que o comportamento dos militares à época sugere que o envolvimento de objetos não identificados nos testes nucleares era visto como rotina. Malmgren confirmou esse entendimento ao dizer que os engenheiros os chamavam de “acompanhantes” e que ninguém fazia perguntas demais, pois não se tratava de ameaças reconhecíveis — apenas de anomalias com presença constante.
Experiência telepática ao tocar material alienígena
Ao ser levado a Los Alamos, Malmgren teve contato direto com fragmentos do objeto abatido durante o Bluegill Triple Prime. Ele descreveu que os fragmentos não tinham peso aparente, variavam de cor dependendo da luz ambiente e pareciam inertes. No entanto, ao tocá-los, relatou ter ouvido palavras em sua mente, como se o objeto transmitisse uma mensagem por via telepática.
Essa reação, segundo ele, foi observada por Lawrence Gise, que teria utilizado o contato como uma espécie de teste psicológico e perceptivo. Malmgren acredita que passou nesse teste, o que levou à sua inclusão em círculos mais restritos da inteligência e acesso a outras informações classificadas.
Durante a entrevista, Jesse Michels menciona que essa experiência de telepatia com artefatos alienígenas é um tema recorrente em relatos de contato de primeira mão e que vários outros denunciantes já haviam relatado reações semelhantes ao interagir com materiais considerados extraterrestres.
Cientistas de Los Alamos e a recuperação secreta
Malmgren revelou que cientistas de Los Alamos estavam diretamente envolvidos na análise dos materiais recuperados em eventos como o do Bluegill Triple Prime. Embora o Departamento de Energia fosse o responsável técnico, ele explicou que existiam estruturas de comando paralelas, e que muitas vezes a inteligência naval e a CIA atuavam de forma independente e até em conflito.
Ele detalhou que a recuperação do objeto foi feita sob liderança de Lawrence Gise e supervisionada por militares e civis que sabiam que não se tratava de tecnologia terrestre. Gise teria dito que aquela não era a primeira vez que objetos como aquele apareciam, e que havia um histórico secreto e cumulativo desses encontros.
Jesse comenta, durante esse trecho, que a centralização dessas análises em locais como Los Alamos e a exclusão da CIA e do Pentágono em certas fases confirmam que existe uma camada de sigilo mais profunda, alheia até mesmo aos comandos oficiais das forças armadas e dos serviços de inteligência.
Evidências censuradas do teste Bluegill Triple Prime
Imagens do teste nuclear Bluegill Triple Prime foram publicadas com partes visivelmente censuradas. Segundo Malmgren, isso ocorreu porque o objeto abatido aparece nas filmagens, sendo expelido do centro da explosão. Uma análise independente do pesquisador Geoffrey Cruikshank identificou que o filme chamado “Kettle One” mostra um corpo incandescente saindo da bola de fogo.
Cruikshank enviou pedidos formais de desclassificação do filme completo “Kettle Two”, mas o Departamento de Energia alegou não conseguir localizar os arquivos originais, o que sugere ocultamento. A filmagem liberada foi adulterada com a aplicação de um triângulo branco que esconde justamente o local onde o objeto aparece.
Harald Malmgren confirmou que, na época, havia uma rivalidade entre os laboratórios de Los Alamos e Lawrence Livermore, e que a liberação parcial de imagens pode ter sido resultado de disputas internas sobre o grau de sigilo a ser mantido. Ele afirmou que o vídeo original mostra claramente o objeto sendo abatido e caindo no oceano.
Objeto alienígena “falava” quando tocado
Malmgren relatou que o artefato alienígena que manuseou em Los Alamos “falava” por meio de uma espécie de transmissão mental involuntária. As palavras não vinham como voz audível, mas como impressões mentais claras, surgindo com força ao toque. Ele descreveu a sensação como “não era emocional nem auditiva — era informativa”.
Segundo ele, a comunicação foi breve, mas deixou um efeito duradouro, como se algumas ideias tivessem sido implantadas em sua mente. Ele não conseguiu lembrar exatamente o que foi transmitido, mas disse que teve a sensação de que se tratava de algo “muito importante” e que o artefato sabia que seria tocado.
Jesse Michels destaca que esse fenômeno é citado por diversos outros denunciantes que trabalharam com materiais recuperados. Ele aponta que o caso de Malmgren é especialmente relevante por vir de alguém com acesso comprovado aos mais altos níveis de segurança do governo norte-americano.
Bissell confirma o incidente de Magenta
Durante os encontros com Richard Bissell, Malmgren foi informado sobre o caso Magenta, um incidente pouco conhecido envolvendo a queda de uma nave de origem desconhecida em 1933, na região da Lombardia, na Itália. Segundo Bissell, o objeto foi mantido em segredo pelo governo de Mussolini até o final da Segunda Guerra Mundial.
A informação foi posteriormente compartilhada com os EUA por meio do Vaticano, com mediação do Papa Pio XII. O material foi transferido para os norte-americanos por meio de operações conduzidas por Allen Dulles, futuro diretor da CIA, que atuava na Suíça em contato com o Vaticano e serviços secretos europeus.
Jesse Michels afirma que essa revelação é uma das mais explosivas da entrevista, pois valida parcialmente as denúncias feitas recentemente por David Grusch sobre recuperações fora dos EUA. Malmgren disse que Bissell tratava o caso com naturalidade e que já era um episódio consolidado nos arquivos internos da inteligência.
Ser de Roswell revelou estratégia de abate de UFOs
Em conversa com sua filha Pippa nos últimos dias de vida, Harald Malmgren contou que a estratégia usada no teste nuclear Bluegill para abater OVNIs com energia dirigida teria se originado de informações fornecidas por um extraterrestre sobrevivente do caso Roswell. Segundo ele, esse ser teria indicado que campos eletromagnéticos intensos poderiam desestabilizar sistemas de navegação das naves.
Malmgren disse que essa informação foi considerada tão valiosa que passou a guiar projetos de defesa posteriores, incluindo o desenvolvimento do programa “Star Wars” durante o governo Reagan. O uso de pulsos eletromagnéticos para desorientar objetos aéreos foi integrado em projetos de defesa como o Excalibur, idealizado por Edward Teller, e influenciou tecnologias de rastreamento e resposta a ameaças aéreas não convencionais.
Jesse Michels observa que, se verdadeiro, isso significa que os Estados Unidos usaram conhecimento fornecido por um ser não humano para formular parte da sua doutrina de defesa aeroespacial. Para ele, é um indício de que o governo norte-americano não apenas reconhecia essas presenças, como também operava ativamente com base em suas orientações.
Trilogia “Três Corpos” como modelo da presença alienígena
Harald Malmgren afirmou que a trilogia de ficção científica “O Problema dos Três Corpos”, do autor chinês Liu Cixin, seria uma das representações mais próximas da realidade sobre a presença alienígena na Terra. Segundo ele, o livro passou a ser leitura obrigatória para conselheiros de segurança nacional nos EUA — incluindo durante o governo George W. Bush.
Ele contou que sua filha Pippa, que atuou como assistente especial de Bush, esteve presente em reuniões onde o livro foi usado como modelo analítico para pensar cenários de contato com inteligências não humanas. A premissa da trilogia — civilizações que se escondem de outras mais avançadas por medo de serem destruídas — teria sido considerada uma analogia útil para a postura terrestre.
Jesse Michels considera esse dado uma das conexões mais inesperadas da entrevista, reforçando a ideia de que grupos de alto escalão nos EUA já tratam o fenômeno UFO como um componente real de risco geopolítico, mesmo que não o admitam publicamente. Ele nota que o uso de ficção como ferramenta estratégica demonstra o grau de seriedade com que o tema é tratado nos bastidores.
OVNIs como guardiões e alertas contra destruição nuclear
Malmgren acredita que os objetos voadores não identificados têm uma função dissuasória: aparecerem para alertar sobre os riscos de destruição nuclear. Ele relata que a presença desses objetos sempre foi recorrente em locais e momentos ligados a testes atômicos ou tensões militares com potencial de escalada global.
Ele compartilhou a ideia de que tais aparições representam um mecanismo externo de contenção, como se essas entidades — qualquer que seja sua origem — estivessem comprometidas com a preservação da Terra e da espécie humana. Essa interpretação ecoa relatos de outros militares e denunciantes ao longo das décadas.
Jesse Michels conclui que, somando todas as declarações de Malmgren sobre os OVNIs, a narrativa que se forma é a de uma presença não hostil, mas preocupada com o equilíbrio da civilização terrestre. E que, se a humanidade não mudar sua trajetória, o contato mais direto poderá vir não por curiosidade mútua, mas por necessidade de intervenção.
Bastidores da Guerra Fria: o papel de Malmgren na contenção nuclear e o risco iminente
Ao longo de sua carreira, Harald Malmgren esteve nos centros decisórios de momentos críticos da Guerra Fria, atuando diretamente para evitar conflitos nucleares e elaborando estratégias para contenção de crises. Sua presença nos bastidores da política externa americana revela como o risco de destruição total esteve mais próximo do que se imagina — e como a presença de OVNIs em cenários estratégicos se entrelaçava com esse contexto de tensão global.
O jovem que salvou o mundo na Crise dos Mísseis
Durante a Crise dos Mísseis de Cuba, em outubro de 1962, Malmgren, então com apenas 27 anos, foi convocado por Robert McNamara, secretário de Defesa de John F. Kennedy, para atuar como observador e moderador nas reuniões do alto escalão militar. Sua missão era clara: “reduzir o calor da sala”, retardar decisões impulsivas e evitar uma guerra nuclear iminente com a União Soviética.
Malmgren conta que enfrentou diretamente o general Curtis LeMay, comandante da Força Aérea e defensor de um ataque imediato a Moscou. Ele o confrontou com a lógica de que, ao destruir a capital soviética, não restaria ninguém com quem negociar a paz, forçando uma escalada nuclear sem controle. O general, furioso, abandonou a reunião, jogando seus papéis na mesa, o que aliviou a tensão no ambiente.
Jesse Michels destaca que a atuação de Malmgren foi decisiva e praticamente desconhecida da história oficial. Segundo ele, “o fato de que Harald impediu uma guerra nuclear aos 27 anos é apenas o começo da história“. O episódio mostra como sua credibilidade junto a líderes políticos e militares foi construída a partir de ações concretas nos momentos mais críticos do século XX.
Inteligência, geopolítica e redes ocultas de poder: os bastidores do Estado Profundo
Ao longo da entrevista, Harald Malmgren revelou sua inserção em camadas ocultas da política internacional, ligadas à CIA, canais diplomáticos paralelos, e redes de influência que escapam às estruturas formais de governo. Sua atuação como interlocutor direto de líderes mundiais, mediador informal entre potências rivais e conselheiro de presidentes e primeiros-ministros o colocou em posição estratégica para entender — e influenciar — os rumos da geopolítica global.
Relação com Putin e canal diplomático pessoal
Malmgren contou que conheceu Vladimir Putin no início dos anos 1990, quando o então político russo ainda era vice-prefeito de São Petersburgo. O encontro foi orquestrado por Yevgeny Primakov, figura central da inteligência russa, que levou Malmgren até Putin durante um evento. Primakov teria dito: “Este homem será muito importante. Você precisa conhecê-lo.”
A relação evoluiu para trocas constantes ao longo dos anos. Malmgren afirmou que manteve um canal direto com Putin e que poderia ligar para ele “a qualquer momento”. Ele era visto pela Rússia como uma figura neutra, confiável, e com profundo entendimento da lógica nuclear e diplomática. A confiança foi consolidada quando ele escreveu dois ensaios sobre a mentalidade de Putin, que o próprio presidente russo teria lido e elogiado.
Jesse Michels comenta que esse tipo de canal alternativo de comunicação, fora dos circuitos diplomáticos formais, foi vital para evitar escaladas geopolíticas perigosas. A existência de Malmgren como interlocutor não-oficial dos russos mostra como as verdadeiras conversas estratégicas acontecem fora do alcance do público e da imprensa.
Missões secretas para presidentes dos EUA
Malmgren revelou que foi incumbido de missões sigilosas por vários presidentes, incluindo uma operação autorizada por Lyndon Johnson para negociar diretamente com o governo japonês, sem o conhecimento do Departamento de Estado, do Pentágono ou da própria embaixada americana em Tóquio.
Na ocasião, ele levou uma carta informal à cúpula do governo japonês solicitando contenção voluntária das exportações têxteis ao mercado norte-americano, evitando que o Congresso aprovasse leis restritivas. O sucesso da missão deu origem ao modelo conhecido como “restrições voluntárias de exportação”, usado amplamente nas décadas seguintes.
Segundo Malmgren, esse tipo de ação paralela era comum: presidentes preferiam canais informais para temas sensíveis, contornando burocracias e vazamentos. Jesse Michels destaca que essas estruturas paralelas reforçam a ideia de um Estado Profundo, onde decisões centrais são tomadas por fora dos procedimentos institucionais visíveis ao público.
Conselheiro de todos os premiês japoneses desde 1971
Durante a entrevista, Malmgren afirmou que assessorou pessoalmente todos os primeiros-ministros japoneses desde Kakuei Tanaka, em 1971. Seu vínculo se deu por meio de redes de confiança mútua e do reconhecimento por parte dos japoneses de que ele compreendia profundamente as complexidades econômicas, militares e diplomáticas da região Ásia-Pacífico.
Ele manteve uma relação especialmente próxima com os responsáveis pela segurança nacional do Japão, chegando a aconselhar diretamente o premiê atual sobre como melhorar sua imagem internacional por meio de discursos em inglês. Em determinado momento da entrevista, Malmgren chega a demonstrar como conseguiria ligar diretamente para o chefe do conselho de segurança japonês naquele instante.
Jesse Michels reforça que essas relações diretas com o topo da política japonesa são um exemplo claro de como Malmgren operava como peça-chave de uma diplomacia de bastidores. Seu conhecimento de cultura, linguagem e timing político o tornava uma ponte confiável entre o Japão e os EUA, especialmente em questões relacionadas à segurança e contenção nuclear.
Conflito com Kissinger pelo canal de contato com Moscou
Harald Malmgren descreveu um episódio tenso com Henry Kissinger durante um evento em Moscou. Ao chegarem juntos ao teatro Bolshoi, Kissinger tentou se sentar na cadeira do czar, reservada para convidados de honra. Foi interrompido por um oficial soviético, que declarou: “Hoje essa cadeira é para o Dr. Malmgren.”
Segundo ele, Kissinger ficou furioso e humilhado, mas tentou manter a compostura. O incidente expôs um conflito latente entre os dois: enquanto Kissinger operava como o canal diplomático formal dos EUA, os russos haviam escolhido Malmgren como interlocutor alternativo e confiável. Essa escolha, segundo Malmgren, vinha da percepção de que ele falava com franqueza e sem interesses ocultos.
Jesse Michels destaca que esse episódio mostra a existência de canais paralelos dentro dos próprios EUA, onde diferentes grupos disputavam protagonismo na geopolítica global. O fato de os soviéticos preferirem lidar com Malmgren em certos momentos indica um sistema mais fluido e descentralizado do que os livros de história costumam descrever.
Comunicação presidencial por canais paralelos
Malmgren descreveu com riqueza de detalhes como funcionava a troca de mensagens entre os presidentes dos EUA e da União Soviética durante momentos de crise. Um dos canais principais era o embaixador soviético em Washington, que tinha acesso direto ao comitê central em Moscou. Ele contou que esse embaixador o reconheceu pessoalmente, afirmando que seu nome “era conhecido desde os tempos de xadrez do seu tio”.
Outro canal utilizado foi o do pacifista Norman Cousins, que intermediava cartas entre Kennedy e Khrushchev. Malmgren confirmou a existência dessa correspondência e disse que o temor de que OVNIs pudessem ser confundidos com ataques hostis levou JFK a buscar colaboração com os soviéticos para evitar acidentes nucleares motivados por interpretações erradas.
Jesse Michels observa que esse nível de cooperação era impensável em público, mas nos bastidores, o medo de uma guerra provocada por mal-entendidos era tão grande que exigia soluções criativas. Malmgren via essas trocas como a última linha de defesa da humanidade contra a extinção mútua.
Conspiração, acobertamento e controle: os segredos que moldaram o século XX
Harald Malmgren expôs, ao longo da entrevista, uma intrincada rede de acobertamento global sobre a presença de inteligências não humanas, envolvendo agências de inteligência, entidades religiosas, famílias influentes e sociedades discretas. As revelações traçam uma linha contínua de silêncio e manipulação desde a Segunda Guerra Mundial até os dias atuais, com implicações diretas na morte de líderes políticos e no surgimento de estruturas de poder paralelas.
JFK sabia dos UFOs e foi morto por isso
Malmgren afirmou com clareza que o presidente John F. Kennedy tinha pleno conhecimento da presença de UFOs antes mesmo de assumir o cargo, devido ao seu histórico na Inteligência Naval. Segundo ele, esse conhecimento foi aprofundado após o teste nuclear Bluegill Triple Prime, que motivou uma visita urgente de JFK e Lyndon Johnson a Los Alamos.
O conselheiro explicou que Kennedy tinha planos de colaboração com os soviéticos para tratar do fenômeno UFO, explorar conjuntamente o espaço e reduzir os arsenais nucleares. Essas iniciativas, segundo Malmgren, representavam uma ameaça direta à estrutura de poder estabelecida, e por isso ele acredita que foram o principal motivo de sua morte.
Jesse Michels reforça a gravidade da acusação: “Malmgren não apenas sugere, ele afirma que o assassinato de JFK teve como razão central o desejo de abrir o jogo sobre os UFOs”. A entrevista ecoa relatos históricos e documentos obtidos por meio da Lei de Liberdade de Informação que indicam tensões entre Kennedy e a CIA nos meses que antecederam seu assassinato.
A Majestic 12 existe
Malmgren foi o primeiro alto funcionário com credenciais verificadas a mencionar, com naturalidade, a existência da Majestic 12, grupo que aparece em documentos vazados nas décadas de 1980 e 1990 como uma suposta elite de cientistas, militares e agentes encarregados de gerenciar o fenômeno extraterrestre nos EUA.
Durante a conversa com Jesse Michels, ele afirmou que seu nome foi identificado desde jovem pelos “guardians” — termo que usou para se referir aos membros desse grupo. Disse também que sua trajetória foi monitorada e direcionada desde que demonstrou conhecimentos avançados de física ainda na adolescência, o que levou Carl Compton, presidente do MIT, a oferecer-lhe bolsa integral.
Jesse pontua que a maneira casual com que Malmgren fala da Majestic 12 dá forte peso à hipótese de que o grupo não só existiu, como continua ativo em estruturas paralelas. Para ele, essa é uma peça-chave na teia de acobertamentos e operações que cercam o fenômeno dos UFOs há décadas.
CIA, Vaticano e Cavaleiros de Malta no acobertamento global
Malmgren descreveu uma complexa rede de aliança entre a CIA, o Vaticano e a ordem dos Cavaleiros de Malta para manter em sigilo a existência e os estudos de tecnologia extraterrestre. Ele afirmou que muitos dos envolvidos em projetos de recuperação e engenharia reversa eram membros da ordem e operavam sob proteção diplomática e religiosa.
Ele citou especificamente James Jesus Angleton, diretor de contrainteligência da CIA, como um dos principais responsáveis pelo gerenciamento da informação sobre UFOs. Angleton e seu pai eram membros dos Cavaleiros de Malta, e Malmgren disse que o Vaticano tinha plena consciência do incidente de Magenta em 1933, tendo informado os EUA secretamente.
Jesse Michels comenta que essa parte da entrevista parece saída de um thriller esotérico, mas ganha força pelas conexões históricas traçadas com precisão por Malmgren. Ele considera que essa colaboração entre Igreja, Estado e estruturas secretas é um dos pilares do sistema de acobertamento que prevalece até hoje.
Conexão com a máfia e o Vaticano desde a juventude
Malmgren compartilhou memórias de infância em Rhode Island, onde conviveu diretamente com figuras da máfia siciliana local. Segundo ele, a influência era tão grande que os criminosos atuavam como reguladores sociais — punindo bullies, proibindo brigas familiares e impondo “crime organizado, mas nada desorganizado”.
Essa vivência, embora informal, o tornou conhecido entre redes de influência italianas. Ao visitar o primeiro-ministro da Itália nos anos 1970, o líder o recebeu dizendo: “O senhor entende o modo siciliano de operar.” Pouco depois, Malmgren foi encaminhado para uma audiência com o responsável pelo Banco do Vaticano, que confirmou conhecer sua história desde a juventude.
Jesse destaca esse trecho como evidência de que o trânsito de Malmgren ultrapassava fronteiras formais e envolvia sistemas simbióticos entre poder religioso, criminal e político. A citação explícita da máfia como braço funcional do Vaticano e do Estado italiano reforça o grau de realismo político com que Malmgren enxergava o mundo.
Área 51 criada para lidar com fenômenos não humanos
Durante os briefings com Richard Bissell, Malmgren foi informado de que a Área 51 foi fundada especificamente para lidar com tecnologias não humanas. Originalmente parte do campo de testes atômicos em Nevada, a instalação teria sido repensada por Bissell como centro para testes de engenharia reversa em artefatos recuperados.
Ele disse que a localização foi escolhida por ser próxima aos testes nucleares, pois os UFOs costumavam aparecer em áreas de alta atividade tecnológica e militar. Segundo Bissell, a decisão foi estratégica: permitir que observações de UFOs fossem associadas ao sigilo nuclear e cobertas por ele.
Jesse Michels pontua que, segundo essa lógica, toda a narrativa pública sobre a Área 51 como centro de desenvolvimento de aviões espiões é apenas a camada superficial, usada como cortina de fumaça para ocultar os projetos mais sensíveis relacionados ao fenômeno UFO.
Cavaleiros de Malta como guardiões do segredo extraterrestre
Harald Malmgren afirmou que a ordem dos Cavaleiros de Malta atua como guardiã de segredos relacionados a objetos e seres não humanos. Segundo ele, os membros da ordem possuem status diplomático especial vinculado ao Vaticano, o que lhes confere imunidade e liberdade de circulação por zonas de conflito e instalações sensíveis.
Ele citou diversos membros influentes da inteligência norte-americana como pertencentes à ordem, incluindo James Jesus Angleton e Wild Bill Donovan, fundador da OSS, antecessora da CIA. Malmgren explicou que o Vaticano servia como ponte entre países para operações de recuperação de artefatos, principalmente no pós-guerra, e que Malta oferecia cobertura legal e logística a essas ações.
Jesse Michels destaca que esse ponto é pouco discutido no debate público sobre UFOs, mas extremamente relevante. Segundo ele, a combinação entre estrutura eclesiástica, diplomacia paralela e operações secretas forma uma teia transnacional de acobertamento que permanece ativa até hoje.
Paul Mellon e discos na Tchecoslováquia com Allen Dulles
Malmgren relatou um episódio contado por John Warner IV, neto de Paul Mellon, bilionário e cofundador da CIA. Em um jantar, Mellon teria descrito que, nos anos 1940, ele e Allen Dulles estiveram em cima de um disco voador em um hangar na Tchecoslováquia, durante uma operação de coleta de tecnologia.
Segundo Warner, Mellon descreveu o objeto como não sendo algo terrestre e indicou que ele havia sido recuperado no contexto de uma aliança entre fascistas italianos e nazistas para investigar o fenômeno. Malmgren disse conhecer pessoalmente pessoas ligadas a Mellon e afirmou que essas histórias eram reais e circulavam entre círculos de elite com naturalidade.
Jesse reforça que, se for verídico, o envolvimento de Mellon e Dulles com tecnologia não humana dá novo peso às atividades iniciais da CIA e mostra que os interesses da agência desde sua fundação já estavam ligados à gestão e controle do fenômeno UFO.
Norman Cousins intermediava cartas secretas JFK-Khrushchev
Harald confirmou que o intelectual e pacifista Norman Cousins atuou como canal de comunicação entre John F. Kennedy e Nikita Khrushchev, especialmente em temas sensíveis como a corrida armamentista e os fenômenos aéreos não identificados.
Cousins entregava cartas que não passavam pelos canais diplomáticos formais, permitindo negociações de caráter humano e filosófico entre os dois líderes. Malmgren relatou que JFK queria usar o fenômeno UFO como ponto de união entre os EUA e a URSS, para reduzir tensões e propor um esforço conjunto de exploração espacial.
Jesse destaca que essas comunicações foram fundamentais para evitar mal-entendidos catastróficos entre as potências nucleares, principalmente em contextos onde objetos desconhecidos poderiam ser confundidos com ações militares provocativas.
Assassinato de JFK teve como causa principal os UFOs
Segundo Malmgren, a decisão de JFK de abrir o fenômeno UFO ao público e cooperar com os soviéticos nessa agenda foi a principal causa de sua morte. Ele afirmou que o presidente representava uma ameaça direta ao sistema de controle estabelecido e à lógica da Guerra Fria.
JFK pretendia compartilhar dados com a União Soviética e estava prestes a implementar mecanismos de alerta conjunto para eventos não identificados, como medida de confiança mútua. Essas ações, segundo Malmgren, enfureceram setores da CIA e do aparato militar, que viam a divulgação como risco à segurança nacional e ao monopólio da informação.
Jesse Michels considera esse ponto um dos mais controversos e potentes da entrevista. Segundo ele, a conexão entre UFOs e o assassinato de JFK abre uma nova linha de investigação histórica, que une fenômeno aéreo anômalo, estratégia nuclear e mudança de paradigma global.
Forrestal: o primeiro mártir dos segredos extraterrestres
Harald Malmgren afirmou que James Forrestal, ex-secretário de Defesa dos EUA, foi a primeira vítima fatal das disputas internas sobre a revelação dos UFOs. Ele disse que Forrestal tentou expor informações sensíveis e acabou sendo neutralizado enquanto estava internado no hospital naval de Bethesda.
Forrestal teria sido empurrado de uma janela, supostamente em estado de surto, mas Malmgren relata que testemunhas, incluindo o irmão da vítima, afirmaram que ele estava lúcido e calmo horas antes da morte. Segundo ele, Forrestal estava prestes a denunciar conexões entre militares, UFOs e segredos do pós-guerra.
Jesse observa que Forrestal aparece em diversos documentos ligados à Majestic 12 e às primeiras reuniões sobre recuperação de objetos anômalos. Para ele, o relato de Malmgren valida a suspeita de que os EUA já lidavam com tecnologia não humana desde a década de 1940 — e que o preço do vazamento sempre foi extremo.
Ciência secreta e tecnologias suprimidas: o que os governos sabiam — e esconderam
Ao longo da entrevista, Harald Malmgren revelou ter tido acesso direto ou indireto a projetos científicos extremamente avançados que jamais chegaram ao domínio público. Ele descreveu programas ligados à antigravidade, manipulação de elementos, materiais programáveis e colaborações secretas entre inventores e militares. Muitos desses conhecimentos teriam origem em fontes não humanas, ou surgido a partir de engenharia reversa de artefatos recuperados.
Tesla e Townsend Brown desenvolveram tecnologia antigravidade
Malmgren afirmou que recebeu, por meio de inteligência estrangeira, informações confiáveis sobre uma colaboração secreta entre Nikola Tesla e Thomas Townsend Brown no desenvolvimento de tecnologia antigravitacional. Segundo ele, esse tipo de informação não foi obtido de fontes norte-americanas, mas de canais que mantinham vigilância científica internacional desde a Guerra Fria.
Segundo os relatos, Tesla e Brown teriam trabalhado com altas cargas elétricas e campos eletromagnéticos intensos para criar efeitos de propulsão não convencionais. Malmgren destacou que, por razões de segurança e sigilo, os trabalhos teriam sido classificados pelas forças armadas dos EUA, especialmente pela Marinha.
Jesse Michels acrescenta que há documentos e indícios históricos que sugerem que o trabalho de Brown foi classificado pouco antes de se tornar público e que Tesla teve seus arquivos confiscados pelo governo norte-americano após sua morte, o que reforça a plausibilidade do que Malmgren revelou.
O programa Star Wars teve origem em testes com OVNIs
Harald Malmgren declarou que o programa “Star Wars” (Iniciativa de Defesa Estratégica), idealizado durante o governo Reagan, teve origem direta nos experimentos realizados no teste nuclear Bluegill Triple Prime, especificamente na tentativa bem-sucedida de abater um OVNI usando radiação de alta energia.
Segundo ele, o ser extraterrestre sobrevivente de Roswell teria informado aos militares norte-americanos quais tecnologias poderiam afetar o sistema de navegação das naves não humanas, e essas informações foram incorporadas no projeto Excalibur, precursor do Star Wars. A base do sistema seria um feixe de raio-X com capacidade destrutiva direcionada, algo similar ao conceito atual de armas de energia dirigida.
Jesse comenta que essa informação liga diretamente a engenharia militar norte-americana a orientações vindas de um ser não humano, o que transforma completamente a compreensão pública sobre as origens reais dos sistemas de defesa espacial dos EUA.
Tesla e Brown: confirmação via inteligência estrangeira
Harald Malmgren reforçou que o vínculo entre Tesla e Brown foi confirmado por fontes de inteligência de fora dos Estados Unidos. Ele explicou que essas fontes tinham interesse específico em descobrir quais tecnologias estavam sendo desenvolvidas secretamente pelo governo norte-americano, especialmente após a Segunda Guerra Mundial.
As informações indicavam que Tesla e Brown conseguiram, juntos, iniciar experimentos sobre manipulação de campos gravitacionais e elétricos, o que teria chamado a atenção de setores estratégicos da Marinha dos EUA. Brown, posteriormente, teria sido “desligado” formalmente da força, mas continuado a atuar em projetos sensíveis por meio de empresas contratadas como a Martin Marietta.
Jesse observa que esse tipo de colaboração encoberta entre inventores e forças armadas é um padrão comum em projetos de defesa avançada, e que os detalhes fornecidos por Malmgren enriquecem e corroboram a narrativa de outros denunciantes históricos sobre tecnologias fora do conhecimento público.
China avança por não separar ciência e misticismo
Malmgren ofereceu uma análise provocadora sobre o avanço tecnológico da China. Segundo ele, um dos fatores que explicam o progresso do país seria o fato de que os chineses não separam ciência de espiritualidade ou misticismo, ao contrário do pensamento ocidental cartesiano.
Ele relatou que, durante reuniões com oficiais chineses nas décadas de 1980 e 1990, ouviu que seus trabalhos sobre centralização econômica haviam sido traduzidos e debatidos por altos funcionários, que também demonstraram interesse por suas ideias sobre física, comportamento humano e diplomacia. A China, segundo ele, estaria aberta a estudar fenômenos parapsicológicos e tecnologias exóticas sem preconceito científico.
Jesse Michels complementa que, para entender por que a China pode estar na dianteira de algumas descobertas, é preciso considerar não apenas investimento, mas também mentalidade. Segundo ele, a rejeição ocidental ao que não pode ser reproduzido em laboratório pode estar atrasando o reconhecimento de fenômenos reais.
Missão pessoal, destino e forças invisíveis: a jornada íntima de Harald Malmgren
Por trás de suas atuações nos bastidores da geopolítica e dos segredos aeroespaciais, Harald Malmgren carregava a convicção de que sua vida seguia um propósito guiado por forças maiores. Ao longo da entrevista, ele compartilhou momentos decisivos que marcaram sua trajetória desde a infância até os últimos dias, revelando reflexões profundas sobre livre-arbítrio, consciência e o papel do ser humano diante do desconhecido.
A origem misteriosa no MIT com Carl Compton
Malmgren contou que, aos 13 anos, trabalhava restaurando painéis de madeira em mansões antigas com seu pai quando foi abordado por um homem desconhecido que conversou com ele por horas sobre física e filosofia. Esse homem era Carl Compton, então presidente do MIT, que ficou impressionado com as ideias avançadas do garoto — entre elas, conceitos semelhantes à entanglement (emaranhamento quântico), que só seriam comprovados experimentalmente décadas depois.
Compton ofereceu a Harald uma bolsa integral para estudar no MIT, além de apoio para chegar até o doutorado. Embora hesitante a princípio, Malmgren aceitou, iniciando uma trajetória acadêmica e intelectual que o colocaria no centro da história global. Ele descobriu depois que seus questionamentos sobre fótons e interações subatômicas antecipavam discussões ainda em desenvolvimento na comunidade científica da época.
Jesse Michels destaca que essa história — aparentemente banal — é um ponto de origem simbólico. Foi o momento em que forças não identificadas, sejam humanas ou não, passaram a acompanhar e talvez conduzir a trajetória de Malmgren.
O livro da vida e o “registro” da sua missão
Malmgren revelou que sua mãe repetia, desde a infância, que ele tinha uma missão a cumprir. Mesmo sem entender o que isso significava, ele afirmou que, ao longo da vida, sentiu-se conduzido por “algo acima dele” — especialmente nas decisões mais críticas, como evitar a guerra nuclear ou tocar um material alienígena pela primeira vez.
Nos últimos dias de vida, disse a Jesse Michels que acreditava haver um “registro” da sua missão, algo semelhante a um “livro da vida” descrito em tradições espirituais. Ele explicou que não planejou nem buscou os eventos que moldaram sua trajetória, mas que, de algum modo, sabia exatamente o que fazer quando era chamado — como se uma parte dele já tivesse vivido aquilo.
Jesse comenta que essa percepção de “vida com propósito oculto” é comum entre pessoas que tiveram contato com fenômenos de alta estranheza. Ele ressalta que a narrativa de Malmgren transcende a lógica comum da biografia política e toca em questões existenciais que desafiam as fronteiras entre o real e o místico.
A vida guiada por forças invisíveis e sensação de missão
Durante toda a entrevista, Malmgren retornou diversas vezes ao tema da intuição. Disse que não acreditava em coincidências e que sua vida havia sido guiada por forças invisíveis, não necessariamente religiosas, mas claramente presentes. Ele descreveu momentos em que “sabia o que dizer” ou “sabia que estava no lugar certo”, mesmo sem explicação racional.
Ele contou que, ao tocar o material extraterrestre, teve a sensação clara de que aquilo não era apenas um experimento, mas uma prova de que ele estava pronto para a próxima etapa. Disse também que jamais teve medo dos eventos que viveu, pois sentia-se protegido por algo maior, mesmo em meio à guerra, conspirações ou ao sigilo mais extremo.
Jesse Michels encerra a entrevista dizendo que Harald Malmgren não foi apenas um conselheiro de presidentes ou analista militar, mas alguém que viveu conscientemente entre mundos: o da razão e o do inexplicável, o do poder e o da fé silenciosa em um plano maior.
As revelações de Harald Malmgren, articuladas com serenidade e precisão em seus últimos dias de vida, traçam um panorama impressionante onde diplomacia, tecnologia secreta, fenômenos não humanos e destino pessoal se entrelaçam. Muito além de um relato sobre OVNIs, sua entrevista é um testemunho sobre o funcionamento invisível do poder global, sobre os limites da ciência e sobre a jornada de um homem que, mesmo entre presidentes e generais, nunca perdeu a consciência de estar cumprindo uma missão maior — uma missão cuja totalidade talvez só agora começamos a compreender.