Fontes e Envolvidos nos Fatos
O programa secreto “Immaculate Constellation” foi revelado por um denunciante anônimo, conforme relatado pelo jornalista independente Michael Shellenberger. Esse programa, operado pelo Departamento de Defesa dos EUA (DoD), foi mantido em segredo sem a supervisão do Congresso, o que levanta sérias questões sobre a transparência e legalidade.
As primeiras revelações foram publicadas no site Public e discutidas no programa Reality Check, da NewsNation, com o apresentador Ross Coulthart. Durante essa entrevista, Shellenberger afirmou que o denunciante descobriu o programa ao acessar um banco de dados confidencial sobre UAPs (Fenômenos Aéreos Não Identificados). Segundo ele, o programa é um Programa de Acesso Especial Não Reconhecido (USAP) operado sem o conhecimento do Congresso, o que é uma violação do Artigo 1 da Constituição dos EUA. O denunciante forneceu um relatório escrito diretamente a membros do Congresso.
Jeremy Corbell, do podcast Weaponized, também participou do programa Cuomo na NewsNation, onde confirmou as alegações de Shellenberger e explicou que o “Immaculate Constellation” é um programa de reconhecimento operando em níveis superiores aos Programas de Acesso Especial tradicionais. O programa é dedicado a detectar, isolar e transferir UAPs que envolvem incursões em todos os domínios – ar, terra e mar – utilizando vigilância tecnológica avançada.
Corbell destacou que, até recentemente, qualquer menção ao programa, seja por telefone ou e-mail, resultaria em monitoramento obrigatório. Ele também mencionou que novas revelações poderão surgir durante as audiências do Congresso, marcadas para 13 de novembro de 2024, quando novos denunciantes devem prestar depoimentos.
2. O Que Sabemos Sobre o Programa
Com base nas revelações feitas por Michael Shellenberger e confirmadas por Jeremy Corbell, aqui estão os principais pontos sobre o programa “Immaculate Constellation”:
- Nome: O “Immaculate Constellation” é um Programa de Acesso Especial Não Reconhecido (USAP) operado pelo Departamento de Defesa dos EUA. Seu foco é a investigação, isolamento e transferência de UAPs.
- Escopo do Programa: De acordo com Jeremy Corbell, o programa lida com incursões em todos os domínios – ar, terra e mar – usando uma rede de vigilância tecnológica avançada denominada “Ubiquitous Technological Surveillance” (Vigilância Tecnológica Ubíqua).
- Dados Coletados: O programa conta com um banco de dados secreto que contém imagens de alta qualidade, vídeos infravermelhos e outros dados de inteligência documentando encontros com UAPs. Segundo Shellenberger, este banco de dados nunca foi informado ao Congresso, o que representa uma violação direta da Constituição dos EUA.
- Incidentes Documentados:
- F-22 Cercado por Orbes: Em um incidente, um F-22 foi cercado por orbes e forçado a sair de sua área de patrulha. O piloto relatou que os objetos acompanharam seus movimentos, mantendo uma distância fixa.
- Esfera Laranja-Avemelhada: Outro incidente envolveu uma esfera laranja-avermelhada observada por uma tripulação da Marinha dos EUA, que desceu até 100 a 200 jardas do convés de voo.
- Nível de Sigilo: Jeremy Corbell confirmou que o programa opera em um nível superior ao de Programas de Acesso Especial tradicionais, tornando-o inacessível mesmo para figuras de alta patente no governo.
- Próximas Revelações: Uma nova audiência do Congresso está marcada para 13 de novembro de 2024, na qual novos denunciantes irão testemunhar e potencialmente revelar mais detalhes sobre o “Immaculate Constellation”.
Comentários e Explicações
Durante a entrevista no programa Cuomo, Jeremy Corbell confirmou a precisão das reportagens de Michael Shellenberger sobre o “Immaculate Constellation”. Corbell ressaltou que o programa é altamente sigiloso e usa tecnologia avançada para lidar com UAPs em múltiplos domínios, como o ar, o mar e a terra.
Corbell também comentou que este sigilo extremo é um exemplo de crimes de ocultação, já que o programa opera sem qualquer forma de supervisão. Ele destacou que a falta de transparência é uma falha grave na prestação de contas e na supervisão pelo Congresso, violando o direito do público americano de ser informado.
Ross Coulthart comentou que o trabalho de Shellenberger, ao expor o “Immaculate Constellation”, levanta questões importantes sobre a transparência no governo, e que estas revelações confirmam o que muitos na comunidade de investigação UAP já suspeitavam.
Além disso, Shellenberger citou uma reunião privada em que o ex-oficial da CIA Stephanie O’Sullivan negou a existência de um programa de recuperação de naves UAP ao senador Marco Rubio. Shellenberger afirmou que essa negação é ilegal, pois ocultar essas informações do Congresso é um crime.
Tanto Corbell quanto Shellenberger discutiram a campanha de desinformação e ridicularização em torno dos UAPs, desde o Painel Robertson de 1953. Segundo eles, essa estratégia foi usada para desacreditar testemunhas e dificultar investigações sérias.
O denunciante afirmou ainda que os UAPs exibiram superioridade tecnológica em vários incidentes, sugerindo que não se tratam de fenômenos atmosféricos ou naturais. Relatos sobre tecnologias avançadas, como anti-gravidade, foram mencionados em relação ao “Immaculate Constellation”.
Conclusão
As alegações de Michael Shellenberger e Jeremy Corbell indicam que o programa “Immaculate Constellation” existe e opera sob sigilo extremo, violando a Constituição dos EUA ao operar sem supervisão do Congresso. Com novas audiências programadas para novembro de 2024, espera-se que mais detalhes venham à tona, apesar da resistência significativa dentro do Pentágono e da comunidade de inteligência em divulgar essas informações.