Por que os Políticos da Flórida Ignoram a Petição por Divulgação de OVNIs?

O Cenário Atual

Em uma postagem recente no “Life in Jonestown”, Billy Cox destacou os desafios enfrentados por ativistas na luta pela divulgação de informações sobre OVNIs. Em maio deste ano, o Instituto Novo Paradigma (NPI), uma organização sem fins lucrativos focada em ativismo, lançou uma campanha nacional de “Chamado à Ação” para promover a ratificação do Ato de Divulgação de Fenômenos Aéreos Não Identificados (UAP) de 2025. A proposta, que visa a liberação de dados sobre OVNIs e a criação de uma junta independente para revisar a estrutura de classificação de registros do Departamento de Defesa, foi engavetada na Câmara dos Representantes no ano passado. Agora, com apoio renovado, o NPI espera que o apelo direto aos constituintes dos legisladores possa trazer novos resultados.

A Proposta de Divulgação

Segundo Billy Cox, o projeto de lei prevê que um conselho independente teria o poder de obrigar o Departamento de Defesa a justificar a classificação de seus registros e poderia até usar o poder de domínio eminente para acessar materiais sobre OVNIs que estejam sob posse de corporações privadas. O objetivo é assegurar a liberação de informações que, segundo os defensores da proposta, estão sendo ocultadas do público.

Respostas dos Representantes da Flórida

Billy Cox decidiu fazer sua parte e assinou a petição para envio automático aos seus três representantes em Washington: o senador Marco Rubio, o senador Rick Scott e o deputado Greg Steube. A resposta de Rubio chegou recentemente, um press release reaquecido sobre seu papel na criação do Escritório de Resolução de Anomalias de Todos os Domínios (AARO), sem menção ao ato de 2025. Seu comunicado continha declarações genéricas sobre a segurança nacional, sem oferecer uma análise concreta do desempenho do AARO. “Eu vejo a incapacidade de identificar com precisão esses fenômenos que entram em nosso espaço aéreo como uma grande vulnerabilidade para a segurança nacional dos EUA,” disse Rubio. Duas anos atrás, essa era uma declaração visionária. Hoje, é apenas um clichê.

Rick Scott respondeu com uma mensagem padrão: “Caro Sr. Cox, obrigado por entrar em contato comigo. Agradeço que tenha compartilhado seus pensamentos sobre questões importantes para você.” Ele continuou com quatro parágrafos de retórica, sem abordar a questão dos OVNIs. “Caso tenha mais perguntas, sinta-se à vontade para entrar em contato comigo,” concluiu Scott.

Greg Steube sequer respondeu diretamente, preferindo enviar newsletters sobre suas propostas legislativas, incluindo a bizarra sugestão de nomear águas costeiras federais como “Zona Econômica Exclusiva Donald John Trump dos Estados Unidos.”

Mobilização Acadêmica e Social

Apesar do desinteresse dos políticos, Billy Cox relata que o NPI acredita que a mobilização de eleitores pode influenciar o processo legislativo. A organização destaca o crescente interesse de professores universitários em promover encontros e palestras para conscientizar os estudantes sobre o histórico de acobertamento de informações relacionadas aos OVNIs, que remonta à metade do século XX.

Reflexão

A resposta morna dos representantes da Flórida sugere que a situação política em relação à divulgação de informações sobre OVNIs não mudou significativamente desde o ano passado. No entanto, o engajamento e a pressão dos eleitores podem ser a chave para alterar esse cenário. A esperança do NPI, conforme destacado por Billy Cox, é que, com maior envolvimento do público, especialmente dos jovens nas universidades, seja possível construir um movimento forte o suficiente para forçar uma mudança.

Para mais informações, acompanhe a publicação “Life in Jonestown” de Billy Cox, onde esse e outros temas relacionados são discutidos com profundidade.

Fonte: Life in Jonestown

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