Documento confidencial obtido pela imprensa revela que sistemas de defesa dos EUA falharam repetidamente contra incursões de drones avançados, apontando lacunas graves em equipamentos e treinamento.
Lições Aprendidas: Principais Problemas Identificados
Um relatório conjunto produzido pela Força Aérea dos EUA, FBI e NASA trouxe à tona diversas falhas no enfrentamento de drones avançados que invadiram bases estratégicas. O documento, intitulado “Lessons Learned”, destaca:
- Falha de equipamentos de detecção: Dependência excessiva de sistemas baseados em rádio frequência (RF), que se mostraram ineficazes.
- Inutilidade de bloqueadores de sinal: Tecnologias de mitigação falharam em interromper os comandos dos drones.
- Falta de preparo das equipes terrestres: O relatório aponta a necessidade de equipamentos como dispositivos de visão térmica e maior treinamento especializado.
- Problemas de comunicação entre agências: Recomendação para implementação de sistemas integrados como o Android Team Awareness Kit (ATAK) e melhorias no fluxo de informações.
Contexto das Incursões
Os episódios ocorreram em locais como Langley, Virgínia, e RAF Lakenheath, Inglaterra. Em ambas as bases, drones demonstraram velocidade impressionante e manobras complexas. Na Inglaterra, por exemplo, um drone foi registrado a 273 km/h, desafiando helicópteros policiais e operando fora dos padrões convencionais.
De acordo com o relatório, essas incursões foram inicialmente subestimadas, com atrasos na mobilização de recursos e na criação de postos de comando unificados. Um slide do relatório classifica isso como “não tratado como crise inicialmente”.
Recomendações para o Futuro
O relatório também apresentou uma série de sugestões para melhorar a defesa contra drones avançados:
- Equipamentos de interceptação mais robustos.
- Melhor integração entre agências de defesa.
- Maior clareza sobre os processos legais e limites do uso de tecnologias anti-drones.
Fontes:
- DailyMail.com
- Relatório interno obtido pela imprensa.