Nos últimos dias, uma nova polêmica envolvendo o Dr. Sean M. Kirkpatrick, ex-diretor do AARO (All-domain Anomaly Resolution Office), ganhou destaque com o vazamento de e-mails internos do Comando Espacial dos EUA (USSPACECOM). As mensagens, obtidas por meio de uma solicitação FOIA (Lei de Liberdade de Informação), expõem que Kirkpatrick teria informado altos oficiais militares sobre o que chamou de “resposta e recuperação de UAP (fenômenos aéreos não identificados) e transferência de materiais”. Isso contradiz diretamente as suas declarações públicas, onde negou repetidamente a existência de qualquer programa desse tipo.
O que os documentos revelam?
A troca de e-mails divulgada pelo usuário do Twitter TEG_OM, trouxe à tona um aspecto controverso das operações militares envolvendo UAPs. O e-mail obtido, cuja imagem circula amplamente nas redes sociais, mostra claramente que Kirkpatrick participou ativamente de discussões internas sobre a recuperação física de objetos não identificados e a transferência de materiais relacionados a esses incidentes. Além disso, as reuniões, descritas no documento, tiveram como objetivo discutir as implicações de segurança de tais eventos e o envolvimento de várias partes, incluindo a aviação civil, na cooperação para esses esforços.
É interessante notar que essas discussões internas ocorreram meses antes de Kirkpatrick dar um depoimento no Congresso, onde categoricamente rejeitou a ideia de que o governo dos Estados Unidos estaria envolvido em um programa secreto de recuperação de OVNIs. Na época, Kirkpatrick se mostrou extremamente emocional e até chegou a classificar como “insultante” as acusações de que estaria escondendo informações da população e do Congresso. Isso, agora, é visto como um claro exemplo de suas contradições e até mesmo de possíveis mentiras deliberadas.
Entrevista Anterior: Mais Inconsistências
Essa não é a primeira vez que as ações de Kirkpatrick são alvo de questionamentos. Em uma entrevista concedida ao jornalista Marik von Rennenkampff, Kirkpatrick já havia demonstrado inconsistências em suas respostas sobre o fenômeno dos UAPs. Na entrevista, o ex-diretor do AARO minimizou as preocupações sobre avistamentos e recuperações de materiais, alegando que tudo estava sendo tratado de maneira transparente e que não havia evidências de objetos extraterrestres. No entanto, o artigo aponta para uma série de incongruências entre as declarações de Kirkpatrick e as evidências crescentes de operações classificadas relacionadas aos UAPs.
Impacto nas Investigações e na Credibilidade
Essas novas revelações representam um golpe significativo para a credibilidade de Kirkpatrick, tanto no cenário político quanto na comunidade científica e de entusiastas de OVNIs. Muitos agora acusam o ex-diretor de ter participado ativamente de um esforço para ocultar informações cruciais do público, mesmo enquanto fazia declarações públicas afirmando exatamente o oposto.
Especialistas da área, como Marik von Rennenkampff, já haviam levantado suspeitas de que havia algo a mais nos bastidores do AARO, apontando para a falta de transparência e a possível pressão interna para manter certos aspectos das investigações ocultos. Agora, com esses e-mails em mãos, há uma nova luz sobre o que pode ter sido uma operação cuidadosamente mantida em segredo.
Conclusão
Com as novas informações surgindo, a figura de Sean Kirkpatrick se encontra cada vez mais associada a controvérsias e mentiras sobre a real extensão dos esforços de recuperação de UAPs e os dados que o governo possui sobre esses fenômenos. O fato de documentos internos indicarem que ele estava, de fato, envolvido em discussões sobre recuperação de materiais só fortalece as acusações de que ele, assim como outros membros de agências governamentais, podem estar escondendo informações vitais da população.
À medida que essas revelações se desdobram, fica evidente que a pressão por maior transparência e responsabilidade no trato dos fenômenos UAPs continuará crescendo, e novos detalhes sobre essas operações secretas podem vir à tona em breve.
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