A NASA retirou de seu site oficial o compromisso de enviar a “primeira mulher e a primeira pessoa de cor” à Lua na missão Artemis III, prevista para 2027, após uma ordem executiva do presidente Donald Trump. A decisão, que já foi amplamente observada, reflete a implementação de políticas contra a promoção de diversidade, equidade e inclusão (DEI) no governo.
A promessa de incluir mulheres e pessoas de cor na tripulação da missão estava presente no site da NASA até o final de fevereiro de 2025. No entanto, com a chegada da ordem executiva, que determinou a remoção de referências a DEI, a página da missão foi alterada. De acordo com um porta-voz da NASA, a mudança foi feita “em conformidade com a ordem executiva do presidente”, mas não houve menção de que isso afetaria os planos para a missão Artemis em si.
A missão Artemis II, programada para 2026, ainda conta com astronautas como Christina Koch, uma das mulheres mais experientes da NASA, e Victor Glover, astronauta negro. A NASA afirmou que “a mudança na linguagem não indica alterações nas designações da tripulação”, sugerindo que esses astronautas podem permanecer no elenco.
A remoção de termos ligados à diversidade faz parte de um movimento maior de “limpeza” de conteúdos governamentais. Entre os termos excluídos estão expressões relacionadas a mulheres em posições de liderança e outras questões de inclusão. Essa mudança reflete uma postura mais alinhada com a administração de Trump, que, desde os primeiros dias de governo, tem rejeitado políticas de diversidade e inclusão.
Embora a NASA tenha sido vista historicamente como pioneira em diversidade, especialmente desde o lançamento do programa Space Shuttle na década de 1970, agora enfrenta um novo cenário. A missão Artemis, com o objetivo de retornar os seres humanos à Lua após mais de 50 anos, ainda não teve sua tripulação finalizada, e a questão da inclusão continua sendo um tema de debate.
Fonte: Futurism
