Novo Projeto de Lei de Kirsten Gillibrand Autoriza Pentágono a Interceptar UAPs e Drones em Solo Americano

A Senadora Kirsten Gillibrand (D-NY), presidente da Subcomissão de Serviços Armados sobre Ameaças Emergentes e Capacidades, apresentou um novo projeto de lei que concede ao Pentágono a autoridade para interceptar e neutralizar UAPs (Fenômenos Aéreos Não Identificados) e drones em solo dos Estados Unidos. A proposta foi anunciada após a audiência pública sobre UAPs realizada no Senado no dia 19 de novembro de 2024, conforme reportado pelo Matt Laslo do Ask a Pol.

Detalhes do Projeto de Lei

Durante a entrevista exclusiva com Ask a Pol, a Senadora Gillibrand explicou que o projeto de lei visa proteger áreas sensíveis e sites estratégicos contra possíveis ameaças representadas por objetos aéreos não identificados. “Se um objeto não demonstra intenção hostil, mas representa uma grande violação de segurança nacional, queremos atualizar a legislação para permitir sua remoção com base nisso”, afirmou Gillibrand.

Confiança na Liderança de AARO

Gillibrand também abordou a confiança renovada na liderança da All-Domain Anomaly Resolution Office (AARO), após críticas ao ex-diretor Sean Kirkpatrick. Segundo ela, o novo diretor Jon Kosloski tem restabelecido a confiança ao dialogar com informantes e implementar procedimentos científicos robustos. “Eles conseguiram criar uma infraestrutura que permite avaliar e documentar informações de maneira confiável”, declarou a senadora.

Reação e Próximos Passos

A senadora enfatizou a importância de atualizar as leis de segurança para enfrentar as ameaças modernas, destacando que o Pentágono não precisa recorrer a medidas extremas como armas químicas ou nucleares para neutralizar essas ameaças. “Podemos simplesmente retirar esses objetos, pois estão claramente espiando nossas instalações”, completou Gillibrand.

Contexto e Implicações

O projeto de lei surge em um contexto de crescente preocupação com a segurança aérea e a necessidade de respostas eficazes a fenômenos aéreos inexplicáveis. A iniciativa de Gillibrand reflete uma abordagem proativa para garantir a proteção de territórios sensíveis contra possíveis intrusões.

Fonte: Ask a Pol

Créditos: Matt Laslo

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