EUA: Tulsi Gabbard cria força-tarefa para “limpar” a Inteligência Nacional — mas os UFOs ficaram de fora?

Após anunciar uma força-tarefa dedicada à transparência na comunidade de inteligência dos Estados Unidos, a diretora Tulsi Gabbard enfrenta um clamor crescente por medidas concretas — especialmente no que diz respeito à liberação de materiais sobre UFOs. A criação do grupo, chamada de Director’s Initiatives Group (DIG), foi divulgada oficialmente pela Direção Nacional de Inteligência (ODNI) e nas redes sociais, prometendo “máxima transparência” e o fim da politização dos serviços de inteligência.

Força-tarefa promete muito, mas entrega pouco

A DIG foi criada para cumprir ordens executivas assinadas pelo presidente Donald Trump. Entre as ações anunciadas estão a revisão de documentos sobre a origem da COVID-19, a operação Crossfire Hurricane, a censura a cidadãos americanos durante o governo do ex-presidente Joe Biden, e a liberação dos arquivos dos assassinatos de JFK, RFK e Martin Luther King Jr.

No entanto, nenhuma referência foi feita aos registros classificados sobre UFOs — apesar das constantes confirmações por parte de autoridades de alto escalão sobre a existência de registros visuais e relatórios detalhados sobre esses fenômenos. A omissão chamou a atenção imediata de críticos, que passaram a questionar a seriedade da iniciativa.

Vozes cobram ações imediatas

Quando as palavras vão virar ações?”, questionou um usuário em resposta direta à publicação de Gabbard na rede X. “Onde estão os filmes sobre UFOs que membros do próprio governo já confirmaram que existem? Se isso não for tratado com prioridade, tudo isso não passa de palavras vazias.”

Outros usuários reforçaram a cobrança, pedindo a inclusão dos arquivos do desaparecimento do voo MH370 na lista de documentos a serem desclassificados. A pressão tem crescido, impulsionada pela expectativa de que o novo grupo represente uma verdadeira ruptura com décadas de segredo governamental.

Gabbard evita o tema, mesmo seguindo diretrizes de Trump

Em nota oficial, Gabbard reforçou seu compromisso com os decretos presidenciais e afirmou que o foco da DIG será “expor abusos de poder, eliminar gastos excessivos e reorientar a inteligência nacional para seu propósito original”. Também anunciou a revogação de autorizações de segurança de ex-membros do governo, como Biden, Hillary Clinton e Liz Cheney.

Apesar disso, nenhuma das ações divulgadas menciona diretamente os arquivos sobre UFOs, o que levanta suspeitas sobre uma possível continuidade da política de sigilo, mesmo sob a promessa de reformulação institucional.

A questão dos UFOs segue em silêncio

A ausência de qualquer menção aos UFOs no plano da DIG contradiz a expectativa de parte da população americana, que há anos exige a divulgação dos registros. Figuras do alto escalão do Pentágono e do Congresso já admitiram, em diversas ocasiões, a existência de fenômenos inexplicáveis captados por sensores militares — incluindo vídeos não divulgados ao público.

Essa omissão, portanto, reacende um antigo debate: a transparência prometida será seletiva? E mais — o tema dos UFOs continuará sendo ignorado mesmo em um cenário de suposta reconstrução moral e funcional da inteligência nacional?

Conexão com a ufologia

Apesar de a nova força-tarefa de Gabbard não citar diretamente os UFOs, a proposta de revisar e liberar documentos históricos e controversos abre brecha para que os registros sobre esses fenômenos sejam inseridos na pauta. Casos como os assassinatos de líderes políticos e operações secretas sugerem que os arquivos sobre UFOs, mantidos sob sigilo por décadas, também poderiam ser considerados do “interesse público” — e, portanto, passíveis de desclassificação.

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