O NewsNation revelou que veteranos da Força Aérea dos EUA que trabalharam em missões secretas na Nevada Test and Training Range (NTTR), que inclui a Área 51, estão enfrentando graves problemas de saúde, como múltiplos casos de câncer. No entanto, o Departamento de Defesa (DOD) nega que eles tenham servido nesse local, o que impossibilita que recebam benefícios médicos. Registros oficiais fornecidos ao Departamento de Assuntos de Veteranos contêm apenas a expressão “DATA MASKED”, como se sua presença nunca tivesse ocorrido.
Descoberta chocante: câncer entre colegas de serviço
Em um encontro casual em 2016, veteranos que haviam servido na NTTR descobriram que muitos estavam desenvolvendo tumores e outras doenças graves. Entre oito ex-militares reunidos, seis já tinham tumores, enquanto um sétimo relatou que seu filho nasceu com um tumor.
A NTTR é uma área militar altamente restrita onde diversas operações secretas ocorreram ao longo das décadas. Além disso, ela faz fronteira com o Nevada National Security Site (NNSS), local de mais de 900 testes nucleares entre 1951 e 1992. Embora a Área 51 em si não tenha sido um local oficial de testes nucleares, seus arredores podem ter sido contaminados por resíduos radioativos dispersos no deserto de Nevada.
Documentos do governo revelam que substâncias perigosas, como urânio empobrecido, berílio e plutônio, estavam presentes no território da NTTR antes mesmo de os militares serem enviados para lá. Um relatório de 1975 afirmava que interromper as atividades na região “seria contra os interesses nacionais”, indicando que o governo tinha plena ciência dos riscos.
Doenças e negligência governamental
Veteranos como Mike Nemcic sofreram múltiplos tipos de câncer, incluindo garganta, bexiga, cólon e glândulas salivares, começando aos 38 anos. Já Robert Krouse, um ex-contratado do DOD, perdeu 80% da língua, as cordas vocais e todos os dentes, além de precisar de uma sonda para se alimentar.
“Assumi que era seguro,” disse Krouse. “Mas agora vejo que foi uma traição.”
Além disso, esposas dos veteranos sofreram abortos espontâneos, e muitos filhos nasceram com defeitos congênitos, levantando preocupações sobre a transmissão da contaminação por meio das roupas e equipamentos levados para casa.
Negação do governo e luta por reconhecimento
Enquanto trabalhadores civis do Departamento de Energia (DOE) que atuaram na mesma área já receberam compensação e tratamento médico, os militares seguem ignorados. O DOD se recusa a comentar o caso, e a Força Aérea afirma que “não tem informações disponíveis” sobre o período. O Departamento de Assuntos de Veteranos também nega que esses veteranos tenham tido exposição presumida à radiação, exigindo que cada um prove individualmente o vínculo entre suas doenças e o serviço – algo impossível, já que seus registros foram mascarados.
Diante disso, Dave Crete, um dos veteranos afetados, fundou a organização The Invisible Enemy, que pressiona o Congresso para aprovar uma lei garantindo benefícios aos militares expostos a contaminantes na NTTR. O projeto de lei conta com o apoio do deputado Mark Amodei, mas avança lentamente.
Enquanto isso, a lista memorial dos veteranos mortos já soma mais de 446 nomes. Crete lamenta: “Nós fizemos algo importante para o país, mas agora dizem que não existimos.”
Conexão com a Ufologia
A Área 51 tem sido historicamente associada a projetos ultrassecretos e a supostas operações relacionadas a UFOs. A recusa do governo em reconhecer a presença desses militares não apenas impede que recebam tratamento médico, mas também reforça o sigilo extremo que envolve as atividades realizadas no local. O fato de que registros essenciais foram intencionalmente mascarados levanta dúvidas sobre o que mais pode estar sendo escondido – e se essa exposição tóxica poderia estar ligada a atividades ainda mais secretas do que testes nucleares.
Fonte:
NewsNation