A iniciativa Skywatcher, com o objetivo de usar o método científico para validar ou invalidar as alegações sobre UFOs (objetos voadores não identificados), está avançando com uma investigação que visa entender mais profundamente esses acontecimentos misteriosos. Em sua segunda fase, o projeto concentrou-se em dados, compartilhando pela primeira vez com o público os resultados de uma vasta coleta feita ao longo de anos.
A Coleta de Dados e a Inovação Tecnológica
James Fowler, líder da equipe tecnológica do Skywatcher, compartilhou detalhes sobre os métodos de coleta de dados que incluem o uso de uma tecnologia personalizada chamada “dog whistle”. Essa tecnologia, de acordo com Fowler, tem atraído os UFOs para a área, permitindo que a equipe observe essas entidades em tempo real. Durante os eventos, a equipe consegue capturar imagens de objetos que aparecem e desaparecem, além de coletar dados sensoriais que muitas vezes desafiam explicações convencionais. A equipe, ao longo de cinco anos, tem documentado diferentes classes de UFOs, desenvolvendo uma taxonomia própria para classificá-los.
As 9 Classes de UFOs
De acordo com as observações feitas pelo Skywatcher, os UFOs foram classificados em nove categorias, com base em suas características e comportamentos:
| Imagem | Classe / Nome | Descrição | Perfil Visual | Tamanho | Comportamento de Voo |
|---|---|---|---|---|---|
 | Classe I – Tetra | UAP em forma de tetraedro que gira em múltiplos eixos enquanto mantém uma trajetória de voo estável. Frequentemente aparece em grupos de 3 a mais de 20 unidades. | Preto com rajadas brancas de vapor intermitente. Efeito estroboscópico em sensores eletro-ópticos várias vezes por segundo. | 1,5 – 2 metros | Gira em alta velocidade em múltiplos eixos, mantendo um voo geral estável. Normalmente desce de alta altitude para abaixo de ~600 metros. |
 | Classe II – Tic Tac | UAP cilíndrico que paira no ar. Alongamento visível durante o voo estável e causa efeitos em eletrônicos e aeronaves. Frequentemente visto em grupo de 1 a 3 e com o UAP tipo “Raia Manta” por perto. | Cilindro branco brilhante que muda de forma durante o voo. Alongamento horizontal e mudança de cor (branco → roxo → rosa). Visível no infravermelho. | 9 – 12 metros | Pode pairar verticalmente com oscilações, descer rapidamente de altitudes acima de 60.000 pés (~18 km), parar abruptamente no ar e executar manobras independentes e não sincronizadas com outros objetos próximos. |
 | Classe III – Blob | UAP esférico que exibe luz interna pulsante, colisões horizontais e movimento errático ponto-a-ponto. Capaz de velocidade extrema e rápida expansão de flare. Observado exclusivamente como unidades singulares. | Brilho vermelho intenso, forma de orbe. Às vezes em expansão abrupta. | ~1 metro | Mudanças instantâneas de direção em alta velocidade. Padrão de movimento irregular com impulsos intensos. |
 | Classe IV – Beam | UAP esférico com emissão de infravermelho que vibra enquanto mantém voo estável. Visto em pares. | Branco translúcido com aparência difusa. Vibrações perceptíveis em vídeo IR. | ~1 metro | Estável em voo com vibrações consistentes. Posição fixa por horas. |
 | Classe V – Manta Ray | UAP em forma de raia manta que gira em múltiplos eixos. Observado em altitudes altas e baixas. Raramente visto sem a presença do Tic Tac. | Preto, corpo superior convexo e inferior côncavo. Sem luzes externas. | 7 – 9 metros | Gira de forma assimétrica. Alterna entre camadas atmosféricas altas e baixas. Manobras coordenadas com outros UAPs. |
 | Classe VI – Bright Star | UAP reflexivo em forma de tetraedro que oscila horizontalmente com luz cintilante. Equipes relataram disrupção de sensores causada por energia direcionada. | Superfície azulada com luz pulsante. Refração intensa. | 3 – 4 metros | Oscilações laterais rápidas. Efeitos em equipamentos eletrônicos durante proximidade. |
 | Classe VII – Jellyfish | UAP com aparência de água-viva com movimento de busca. Apresenta efeito localizado em sensores, sugerindo direcionamento específico ou reação ativa. | Translúcido, com tentáculos pendurados que se movem independentemente. | 3 – 5 metros | Movimento flutuante e irregular. Se move em direção a sensores ou sinais detectados. |
 | Classe VIII – Hornet | UAP com corpo duplo e rotação assíncrona. Pouco observado. Oscila entre altitudes e possui perfil aerodinâmico único. | Preto, com forma de cápsula com cúpula superior distinta. | 5 – 7 metros | Rotação e altitudes variáveis. Transições rápidas entre camadas da atmosfera. |
 | Classe IX – Egg | UAP branco em forma de ovo. Classe provisória para objetos com forma e movimento não confirmados. | Branco opaco, superfície lisa e oval. | 1 – 2 metros | Movimento lento e intermitente. Observado com baixa frequência e dados limitados. |
Tecnologia e Desafios na Coleta de Dados
O uso de equipamentos de ponta, como radar, sensores infravermelhos e câmeras de alta definição, tem permitido à equipe monitorar esses fenômenos de maneira mais eficiente. No entanto, os objetos observados parecem possuir a capacidade de desativar temporariamente esses dispositivos, o que adiciona complexidade à coleta de dados. Além disso, o uso da tecnologia “dog whistle” tem sido uma das principais inovações do projeto, atraindo os UFOs para a área de observação, mas também gerando respostas inesperadas. A equipe registrou interações com objetos de características difíceis de capturar e de identificar com tecnologia humana atual.
Interações com UFOs e Momentos Inexplicáveis
Durante as investigações, a equipe observou uma variedade de UFOs que desafiaram a compreensão convencional. Um exemplo notável foi o encontro com um UFO Classe 7, um objeto em forma de água-viva, que interagiu com o radar e com um helicóptero enviado para persegui-lo. O helicóptero, ao se aproximar do objeto, experimentou uma perda inexplicável de energia, não conseguindo avançar quando se aproximou do UFO.
Outro evento impressionante foi o encontro com um UFO Classe 2, com formato de “tic-tac”, que foi detectado pelo radar e mostrou velocidade supersônica e hipersônica. Em um dos vídeos, o UFO pareceu se dobrar e mudar de forma, o que aumentou ainda mais o mistério sobre esses fenômenos.
Colaboração com Cientistas e Previsões Futuras
O Skywatcher enfatizou a importância da transparência e da colaboração com cientistas externos, permitindo que seus dados sejam analisados de forma independente. Em um momento de destaque, a equipe psíquica do projeto previu com precisão o aparecimento de um UFO Classe 7, antes mesmo de ele ser visualmente confirmado pela equipe.
À medida que continuam a coletar dados, o objetivo do Skywatcher é não apenas documentar encontros com UFOs, mas também refinar a compreensão sobre essas entidades e suas origens. O projeto espera fazer avanços significativos na compreensão de como esses fenômenos podem impactar nossa percepção da realidade.
