A senadora Kirsten Gillibrand (D-NY), membro dos comitês de Serviços Armados e Inteligência, confirmou em entrevista exclusiva ao Ask a Pol que uma nova audiência pública sobre Fenômenos Aéreos Não Identificados (UAPs) está agendada no Senado para este mês de setembro. Esta audiência contará com a participação da recém-nomeada liderança do Escritório de Resolução de Anomalias em Todos os Domínios (AARO), embora o nome do novo diretor ainda não tenha sido divulgado publicamente.
O Papel de Gillibrand no Debate sobre UAPs
Gillibrand tem sido uma defensora ativa de maior transparência sobre os UAPs no governo dos Estados Unidos. Ela desempenhou um papel crucial na legislação sobre a divulgação de informações relacionadas a esses fenômenos, como a recente Lei de Divulgação de UAPs, proposta com apoio bipartidário. Esta lei visa trazer ao público mais informações sobre tecnologias de origem desconhecida e inteligência não-humana, áreas nas quais Gillibrand acredita que o governo tem responsabilidades para com os cidadãos.
Em sua rápida entrevista com Matt Laslo, do Ask a Pol, a senadora afirmou que está otimista em relação à participação do novo chefe do AARO na audiência. O AARO é a principal agência encarregada de investigar fenômenos aéreos inexplicáveis e de fornecer relatórios ao Congresso. A audiência será uma oportunidade para discutir o progresso das investigações e esclarecer dúvidas do público sobre o que o governo já sabe.
A Expectativa para a Audiência
Com o crescente interesse público e governamental nos UAPs, a audiência de setembro no Senado deve ser um marco importante. Além das expectativas em torno do novo chefe do AARO, esta audiência pode abordar questões de segurança nacional relacionadas aos UAPs, incluindo a famosa investigação sobre o incidente do “Tic Tac” UAP em 2004.
A confirmação da audiência de setembro segue uma série de esforços no Congresso para pressionar o governo a ser mais transparente em suas investigações. A audiência também se alinha com o trabalho contínuo de outros legisladores, como os senadores Chuck Schumer e Marco Rubio, que têm defendido maior abertura sobre o tema.