O jornalista investigativo Ross Coulthart respondeu a diversas perguntas do público no programa Reality Check, abordando temas como as declarações de Elon Musk sobre UFOs, a possível existência de acordos governamentais secretos, a participação de outros países na divulgação do fenômeno e a segurança de investigadores que lidam com essas informações. A seguir, confira todas as perguntas e as respostas de Coulthart na íntegra.
Perguntas e Respostas
1. O que Coulthart pensa sobre as declarações de Elon Musk sobre UFOs?
“Elon Musk, em sua entrevista com Joe Rogan, fez um comentário que muita gente notou. Ele disse que possui um amplo nível de acesso à segurança por causa das operações da SpaceX e afirmou que, se a Boeing, Lockheed Martin ou Northrop Grumman estivessem em posse de tecnologia não humana, ele saberia. E ele disse com muita convicção que, pelo que sabe, essas empresas não têm acesso a esse tipo de tecnologia. Mas eu não acredito no Elon. Estou dizendo isso claramente. Acho que Elon Musk foi informado sobre o programa e simplesmente não pode falar sobre isso. Fui informado de maneira confiável por pessoas que afirmam que ele foi, sim, ‘read in’ (termo utilizado quando alguém recebe informações confidenciais sobre um programa secreto). Simplesmente não acredito que ele esteja contando toda a história.”
2. Se pudesse entrevistar Donald Trump, que pergunta faria sobre UFOs?
“Sr. Presidente, hipoteticamente falando, se houvesse uma inteligência não humana interagindo com este planeta e isso tivesse sido mantido em segredo por muito tempo, qual seria a justificativa para suprimir essa informação? O senhor fez muitas promessas de transparência sobre UFOs, mas até agora não cumpriu. Que segredo seria tão grande que impediria essa divulgação?”
3. Coulthart sabe a localização de UFOs recuperados?
“Já disse incontáveis vezes e vou repetir: não posso revelar a localização de um objeto que, segundo me foi dito, é uma nave não humana de tamanho considerável e que não pode ser movida. Não pode ser deslocada por razões muito sensíveis e altamente classificadas. Além disso, há um risco real para a segurança nacional e para as pessoas que trabalham no local. Alguns acham que devo divulgar essa informação, mas jornalistas também têm responsabilidades com a segurança nacional. Se alguém do setor de segurança, em quem confio, me pede para não revelar uma informação que poderia colocar vidas em risco, eu respeito essa decisão.”
4. Ele já ouviu falar do “Technology Management Office”?
“Não se chama ‘Technology Management Office’. Acho que você está se referindo ao que antes era conhecido como Office of Global Access da CIA. Para esconder sua verdadeira função e dificultar investigações, esse escritório mudou de nome e agora se chama Transnational and Technology Mission Center. Sabemos quem são e estamos atentos.”
5. Quando Coulthart passou a acreditar nos UFOs?
“Falo sobre isso no meu livro In Plain Sight. Um encontro decisivo para mim foi com Nat Kobitz, um ex-diretor de P&D da Marinha dos EUA. Ele estava morrendo de câncer quando o contatei e, talvez por isso, tenha falado mais abertamente. Ele me disse que foi informado sobre um programa de recuperação de naves não humanas. Ele afirmou que os Estados Unidos vêm recuperando tecnologia não humana há algum tempo. Esse foi o momento em que percebi que não escreveria um livro desmascarando os UFOs, mas sim mostrando evidências reais sobre o fenômeno.”
6. Alguma atualização sobre a análise das esferas metálicas de Gary Nolan?
“O problema é que podemos analisar a composição externa do metal, mas não podemos abrir essas esferas. As pessoas que as possuem não querem danificá-las, pois acreditam que podem ter algum valor. No momento, estamos tentando viabilizar um exame por escaneamento. O desafio é levar a esfera de um ponto a outro nos Estados Unidos, pois nenhuma companhia aérea permite transportá-la. Então, teremos que dirigir uma longa distância para fazer isso acontecer.”
7. Existem dois caminhos para a divulgação: o congresso e iniciativas privadas como a Skywatcher. Qual tem mais chance de sucesso?
“O Congresso ainda tem algumas pessoas lutando pela divulgação, mas estou um pouco desanimado com o interesse dos políticos no assunto. O novo presidente, Trump, prometeu emitir uma ordem executiva para liberar arquivos sobre UFOs, mas até agora não cumpriu. Ele já assinou ordens para liberar os arquivos de JFK, Epstein, MLK e RFK, mas nada sobre UFOs. Já a iniciativa de Jake Bararr e o Skywatcher Team está tentando um caminho inédito: convidar uma nave a pousar e registrar isso publicamente. Se eles conseguirem, será um evento histórico que mudará tudo.”
8. Países da Ásia e do Oriente Médio têm conhecimento sobre UFOs?
“Estou em contato com fontes no Japão, China e no Oriente Médio. O fenômeno está sendo observado nesses locais e relatos continuam surgindo. A ideia de que todas essas aparições são apenas ‘drones’ não faz sentido, especialmente porque isso acontece em múltiplos países sem autorização oficial.”
9. A equipe Skywatcher toma precauções ao tentar atrair UFOs?
“Tenho certeza de que sim. Eles sabem dos riscos, e um dos principais conselheiros do grupo é o professor Gary Nolan, que tem estudado os efeitos físicos da exposição a esses fenômenos. Então, acredito que estão se precavendo.”
10. Outros países podem divulgar informações antes dos EUA?
“A Rússia, a China, a França e Israel sabem que há uma inteligência não humana interagindo conosco. Então, por que eles não expõem os EUA e revelam tudo? Alguns especulam que pode haver acordos secretos entre essas nações e entidades não humanas. O que posso dizer é que David Grusch mencionou esses possíveis acordos no depoimento dele. Mas ainda não sabemos exatamente do que se trata.”
11. O que aconteceu com o homem que filmou orbes e foi ferido?
“Você deve estar falando do Damien Nott, um amigo meu e cineasta australiano. Ele fez o documentário Australian Skies e tem uma conexão impressionante com o fenômeno. Certa vez, ele filmava um objeto a 1.000 pés de altura e, de repente, o objeto caiu rapidamente e irradiou algo sobre ele. Os médicos confirmaram que suas lesões são compatíveis com exposição a radiação intensa, possivelmente gama. Isso é muito preocupante.”
12. Investigar UFOs representa um risco para a segurança de Coulthart?
“Sim, eu tomo medidas extremas para proteger minhas fontes. Não confio em sistemas de comunicação ‘criptografados’ populares. Uso métodos que poucas pessoas conhecem. Já recebi ameaças ao longo da minha carreira, mas o maior perigo vem da tentativa de desmoralizar a investigação. Há um esforço organizado para ridicularizar e desacreditar esse assunto. Muitas dessas campanhas são orquestradas por bots e agentes da inteligência. Mas o público não está caindo mais nessa. A cada dia que passa, a verdade está mais próxima de ser exposta.”
Conclusão
O debate sobre UFOs continua ganhando força, e as respostas de Coulthart mostram a complexidade e os desafios dessa investigação. Enquanto governos permanecem em silêncio ou negam informações, pesquisadores e iniciativas independentes seguem avançando na busca pela verdade.