Em uma entrevista recente, Robert Hastings, um dos mais respeitados pesquisadores sobre UAPs (Fenômenos Anômalos Não Identificados), trouxe à tona uma série de revelações impactantes sobre a relação entre esses fenômenos e instalações nucleares. Hastings, que começou sua jornada investigativa ainda adolescente, expôs a magnitude de uma questão que, segundo ele, tem sido encoberta por décadas por diversas autoridades militares. Vamos explorar os principais destaques dessa entrevista.
O Início de uma Jornada: O Primeiro Contato
A história de Hastings com os UAPs começou na década de 1960, quando ele, ainda jovem, trabalhava em uma torre de controle de tráfego aéreo na Base Aérea de Malmstrom. Foi lá que ele observou alvos anômalos em um radar, objetos que se comportavam de forma inexplicável. Na época, ele descobriu através de conversas com controladores que esses alvos eram considerados “objetos desconhecidos”. Posteriormente, seu pai, que trabalhava na instalação de radar do NORAD, confirmou que os sistemas estavam rastreando esses objetos perto de silos de mísseis nucleares.
UAPs e o Interesse em Armas Nucleares
Ao longo de décadas de pesquisa, Hastings conseguiu reunir evidências convincentes de que os UAPs têm demonstrado repetidamente interesse em instalações nucleares, tanto nos EUA quanto em outros países. Ele entrevistou 167 testemunhas, muitas delas militares, que relataram avistamentos e interações inexplicáveis entre esses objetos e instalações de mísseis nucleares. Segundo Hastings, esses fenômenos ocorreram em todas as grandes bases de mísseis dos EUA, incluindo aquelas que ainda estão operacionais. Isso demonstra, de acordo com ele, uma curiosidade contínua e talvez uma preocupação por parte dessas entidades.
“Os UAPs não são tecnologia adversária.” Hastings rejeita a ideia de que esses objetos sejam de origem humana, como tecnologia desenvolvida por adversários estrangeiros, como a Rússia ou a China. Ele explica que os relatos de encontros com UAPs datam da década de 1940, quando as manobras e capacidades observadas superavam em muito qualquer tecnologia humana conhecida na época. Velocidades extremas, mudanças de direção abruptas e a capacidade de operar de forma silenciosa são algumas das características que tornam essa hipótese improvável.
Casos Documentados: Big Sur e Outros Incidentes
Entre os casos mais notáveis, Hastings menciona o incidente de Big Sur, onde um UAP teria atirado feixes de luz em um míssil nuclear durante um teste, desativando-o no processo. Lou Elizondo, ex-membro do programa de investigações do Pentágono sobre UAPs, confirmou ter visto o filme desse evento, corroborando os relatos de Hastings. Outro caso destacado foi um incidente na Ucrânia em 1982, onde mísseis foram temporariamente ativados por um UAP, levando oficiais militares a acreditarem que uma guerra nuclear estava iminente.
Motivações para o Encobrimento
Hastings sugere que o motivo pelo qual governos, especialmente o dos EUA, têm suprimido essas informações está relacionado à segurança nacional. Revelar que objetos desconhecidos podem desativar ou até mesmo ativar mísseis nucleares seria admitir uma vulnerabilidade significativa, algo que autoridades preferem manter fora do conhecimento público. Além disso, Hastings acredita que a verdadeira razão para o encobrimento é ainda mais profunda: “O público, e não apenas os americanos, mas o mundo, não está preparado para saber que esses objetos são operados por entidades não-humanas.”
Revelações de Experiências Pessoais: Abduções e Contatos
Um aspecto inesperado da entrevista foi quando Hastings compartilhou suas próprias experiências de abdução. Ele revelou que, desde 1988, tem lembranças fragmentadas de encontros com entidades que acredita serem os responsáveis pelos UAPs. Ele descreve esses encontros como frios e empresariais, sugerindo que as entidades estão realizando atividades específicas sem se preocupar com suas emoções. Apesar de suas próprias experiências, Hastings optou por manter isso em segredo por muitos anos, temendo que pudesse prejudicar sua credibilidade como pesquisador.
Os Desafios da Divulgação: Arrow e as Promessas Não Cumpridas
Recentemente, Hastings ajudou a organizar depoimentos de veteranos militares para Arrow, o escritório do Pentágono responsável por investigar UAPs. No entanto, seus contatos ficaram desapontados e traídos quando suas histórias foram minimizadas durante uma audiência pública. Hastings acredita que Arrow é uma fachada e que a verdadeira intenção da organização não é investigar seriamente esses fenômenos.
O Futuro da Revelação
Apesar dos desafios e do encobrimento contínuo, Hastings acredita que a verdade sobre os UAPs será revelada mais cedo ou mais tarde. Ele está otimista de que não levará outras seis décadas para que o mundo conheça a realidade desses fenômenos, embora reconheça que será necessário muito mais do que apenas relatos militares para mudar a narrativa global.
“Não acho que esses UAPs representem uma ameaça.” Hastings explicou que, embora seja prudente para autoridades militares abordarem o fenômeno com cautela, ele não vê as ações dos UAPs como sendo motivadas por intenções hostis. Para ele, as interações são mais uma demonstração de poder e controle, talvez um aviso para a humanidade sobre os riscos de brincar com armas nucleares.
Conclusão
A entrevista de Robert Hastings traz à tona uma perspectiva abrangente e profundamente inquietante sobre os UAPs e seu interesse em armas nucleares. Seu trabalho tem sido elogiado por figuras como Lou Elizondo e muitos outros no campo, principalmente por sua habilidade em validar relatos com documentos oficiais. No entanto, a questão permanece: quanto tempo mais até que governos estejam prontos para admitir o que muitos pesquisadores já consideram uma realidade inegável?
Para aqueles interessados em aprender mais, o livro de Hastings, “UFOs and Nukes: Extraordinary Encounters at Nuclear Weapon Sites“, e seu documentário “UFOs and Nukes: The Secret Link Revealed” são recursos indispensáveis para entender a complexidade deste fenômeno.