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Pentágono nega acesso a documentos sobre vídeo de UAP divulgado pelo AARO

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos (DoD) negou, em 19 de setembro de 2025, um pedido via Lei de Liberdade de Informação (FOIA) que buscava registros internos ligados à revisão, edição e publicação do vídeo de UAP intitulado “Middle East 2024”, liberado pelo Escritório de Resolução de Anomalias em Todos os Domínios (AARO) em maio deste ano.

Segundo a resposta oficial, o DoD confirmou que os documentos existem, mas decidiu reter todos os registros na íntegra, citando diversas isenções previstas em lei.


Figuras citadas

Nome / ÓrgãoCargo/FunçãoCidade/RegiãoPrograma envolvido
Departamento de Defesa (DoD)Defesa NacionalEUAFOIA / Revisão de UAPs
AARO (All-domain Anomaly Resolution Office)Escritório de investigação de anomaliasEUAAnálise de vídeos UAP
John GreenewaldJornalista e pesquisadorEUAThe Black Vault

Exceções legais aplicadas

O DoD baseou-se em diferentes dispositivos da FOIA para negar a liberação:

  • Exemption (b)(5): materiais deliberativos entre agências.
  • Exemptions (b)(7)(A), (B), (C) e (E): registros de aplicação da lei que poderiam:
    • Prejudicar processos em andamento;
    • Colocar em risco julgamentos justos;
    • Invadir a privacidade pessoal;
    • Expor técnicas de investigação.

O vídeo e a análise inconclusiva

Além da negativa de acesso aos documentos, chama atenção a forma como o próprio vídeo foi divulgado pelo DVIDS (Defense Visual Information Distribution Service), plataforma oficial do Pentágono. O registro, datado de 16 de maio de 2024 e publicado um ano depois, apresenta 6 minutos e 41 segundos de filmagem infravermelha obtida no Oriente Médio. A gravação mostra um contraste térmico que poderia estar associado à presença de um objeto físico, mas a ausência de telemetria complementar ou sensores de múltiplos modos impossibilita determinar se se trata de um artefato do sensor, emissão térmica ou simples reflexo. O AARO reforçou que a disponibilização do material tem caráter meramente informativo e não deve ser interpretada como conclusão investigativa ou julgamento analítico sobre a natureza do fenômeno.


Padrão de sigilo recorrente

A decisão do Pentágono reforça um padrão já observado:

  • Imagens e vídeos de UAPs são liberados ao público, mas os documentos explicativos sobre as análises e discussões internas permanecem em sigilo.
  • O uso da isenção de aplicação da lei tem se tornado frequente em pedidos ligados à AARO, o que especialistas criticam como uma aplicação indevida de regras usadas para investigações criminais em casos apresentados como anomalias não resolvidas.

O pesquisador John Greenewald, responsável pelo portal The Black Vault, informou que já apresentou recurso contra a decisão, cujo resultado será divulgado futuramente.


Fontes

https://www.dvidshub.net/video/962722/unresolved-uap-report-middle-east-2024

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