Parlamentares do Japão recebem Christopher Mellon e representantes dos EUA por vídeo na 2ª reunião oficial sobre UFOs

Parlamentares japoneses e autoridades dos Estados Unidos, incluindo o ex-subsecretário de Defesa Christopher Mellon e o ex-oficial da Marinha Tim Gallaudet, participaram da segunda reunião da aliança legislativa japonesa sobre a investigação de UFOs. Durante o encontro, discutiram avistamentos anômalos, riscos à segurança nacional e a necessidade de colaboração internacional para compreensão dos fenômenos.


Destaque: Christopher Mellon revela caso inédito de UFOs em base naval no Japão

Durante sua participação no evento, Christopher Mellon destacou um episódio nunca antes detalhado publicamente: em 14 de abril de 1953, 70 objetos não identificados realizaram manobras agressivas em alta velocidade, a poucos metros de uma embarcação espiã da Marinha dos EUA, no Mar do Japão. O incidente durou mais de uma hora e os sensores da embarcação detectaram feixes de radar em movimento emitidos pelos objetos, que não poderiam ter vindo de radares terrestres fixos. Tanto o radar da Marinha quanto os sinais dos objetos apontaram para as mesmas posições no céu. Mellon enfatizou que esse tipo de ocorrência ainda se repete em várias partes do mundo.

Ele levantou ainda questionamentos sobre os recentes avistamentos em bases militares dos EUA:

  • Por que os sistemas antidrone falham sistematicamente contra esses objetos?
  • Como eles evitam panes ou quedas, mesmo em grandes formações por longos períodos?
  • Por que são impossíveis de rastrear seus operadores?
  • Como atingem velocidades de centenas de milhas por hora a 10 mil metros de altitude, sem asas ou propulsão visível?

Mellon também sugeriu que parte desses objetos pode ter origem não humana, e que há evidências documentadas por pilotos, sensores e radares apontando para comportamentos que não conseguimos replicar tecnologicamente. Ele reforçou que “a criação de uma organização para estudar fenômenos anômalos foi uma decisão extremamente acertada do Congresso americano” e afirmou:

“Podemos ignorar o mistério dos UFOs ou podemos enfrentá-lo. Felizmente, o Japão, nosso maior aliado, escolheu enfrentá-lo.”


Reunião parlamentar reúne autoridades de defesa do Japão e ex-membros do governo norte-americano

A Câmara dos Deputados do Japão sediou a segunda reunião da aliança parlamentar para investigação dos UFOs sob a ótica da segurança nacional. O evento contou com a participação de parlamentares, representantes do Ministério da Defesa japonês e figuras de destaque dos Estados Unidos, como Christopher Mellon, ex-subsecretário adjunto de Defesa para Inteligência, Tim Gallaudet, ex-oficial da Marinha e cientista-chefe do governo norte-americano, e Peter Skafish, antropólogo e copresidente da Sol Foundation.

A abertura ficou a cargo do deputado Yoshiharu Asakawa, seguido pelo presidente da aliança, Masahisa Hamada, que ressaltou que “há muitos aspectos desses fenômenos que ainda desconhecemos, e alguns deles podem representar riscos concretos à segurança”.


EUA alertam para falhas de defesa diante de objetos desconhecidos

Em sua fala, Christopher Mellon relatou casos recentes de avistamentos de luzes e drones sobre bases militares dos EUA, levantando dúvidas sobre a eficácia dos sistemas antidrone americanos. Ele afirmou que alguns desses objetos voam a altitudes superiores a 9 mil metros e a velocidades incompatíveis com aeronaves conhecidas, sem apresentar asas ou rotores visíveis.

Mellon também mencionou a possibilidade de que alguns dos veículos observados não sejam fabricados por seres humanos e que a existência de inteligência não humana não pode ser descartada. Ele defendeu a continuidade dos estudos e a cooperação entre o Japão e os Estados Unidos na coleta e análise de dados.


Congresso norte-americano quer ampliar investigações com apoio japonês

O deputado Eric Burlison, ligado à força-tarefa do Congresso dos EUA para desclassificação de documentos, participou remotamente e afirmou que o tema “transcende fronteiras nacionais” e que sua equipe está conduzindo uma investigação de quatro meses com audiências públicas previstas.

Burlison revelou ainda que contratou David Grusch, ex-integrante da Força Aérea dos EUA e denunciante que, em 2023, declarou publicamente que o governo norte-americano havia recuperado artefatos de UFOs e corpos de origem não humana.


Sol Foundation e a ciência civil sobre os UFOs

Peter Skafish, copresidente da Sol Foundation, destacou que a ciência civil e as universidades também devem contribuir para o avanço da pesquisa sobre os UFOs. Ele elogiou a postura do Japão, que pode “dar uma contribuição única e essencial” nesse esforço, e pediu apoio institucional para fomentar iniciativas independentes.


Defesa japonesa reconhece necessidade de estrutura para lidar com o tema

O Ministério da Defesa japonês participou da reunião por meio de representantes da chefia de políticas de segurança e do Estado-Maior Conjunto. Embora ainda não exista um protocolo nacional claro para lidar com detecções aéreas anômalas, os parlamentares defenderam a criação de um órgão semelhante ao AARO norte-americano, com capacidade para investigar, analisar e divulgar informações com transparência.


Preocupações com inteligência artificial e domínios estratégicos

Em outra frente, o ex-ministro Kazuhiro Haraguchi relacionou os avanços dos UFOs com a evolução da inteligência artificial, citando o crescimento da indústria chinesa no setor e pedindo parcerias bilaterais entre Japão e Estados Unidos para pesquisa e segurança tecnológica. A ligação entre esses fenômenos e estruturas de poder invisíveis foi apontada como tema de relevância crescente.


Considerações finais e próximos passos

O evento foi encerrado com declarações de compromisso mútuo entre os dois países para aprofundar os estudos e estruturar mecanismos de resposta coordenada a esse tipo de ocorrência. Audiências públicas nos EUA estão previstas para os próximos meses, com possibilidade de envolvimento de acadêmicos, militares e técnicos japoneses no debate.

安全保障から考える未確認異常現象解明議員連盟 第2回総会 生中継 – YouTube

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