O infame encontro de 2004 entre a Marinha dos Estados Unidos e um objeto voador não identificado (OVNI) em forma de Tic-Tac ao largo da costa da Califórnia é amplamente considerado um dos casos mais documentados de fenômenos aéreos não identificados (UAPs, na sigla em inglês). Enquanto a história já era envolvente, novas testemunhas do incidente emergiram recentemente, trazendo à tona detalhes inéditos que adicionam camadas de complexidade e mistério ao caso.
As Novas Revelações
Em uma recente entrevista ao DailyMail.com, dois oficiais da Marinha dos EUA, que estiveram presentes durante o encontro em 2004, compartilharam informações chocantes sobre o evento, alegando que o governo pode estar envolvido em um encobrimento deliberado dos dados críticos relacionados ao incidente.
Kevin Day: O Especialista em Operações
Kevin Day, que servia como Chefe de Operações no USS Princeton, desempenhou um papel crucial durante o incidente. Sua tarefa era monitorar o espaço aéreo ao redor do grupo de batalha do USS Nimitz para garantir a segurança da frota. De acordo com Day, durante dez dias antes do encontro, ele e sua equipe detectaram objetos estranhos em seus radares, movendo-se de altitudes extremas de 80.000 pés (aproximadamente 24.000 metros) para 20.000 pés (cerca de 6.000 metros) em um piscar de olhos.
Day relatou que esses objetos, em grupos de cinco a dez, pareciam surgir do espaço suborbital e desciam rapidamente para altitudes mais baixas antes de se moverem lentamente sobre os navios da frota e, finalmente, desaparecerem em direção à Ilha Guadalupe, na costa do México.
Sean Cahill: O Chefe dos Mestres de Armas
Outra figura chave que emergiu recentemente foi Sean Cahill, que servia como Chefe dos Mestres de Armas no USS Princeton. Cahill revelou que, enquanto Day estava acompanhando os objetos pelo radar, ele testemunhou luzes no céu que correspondiam aos movimentos desses objetos. Mas a parte mais intrigante do testemunho de Cahill veio quando ele mencionou uma conversa que teve com um oficial de sonar de seu navio.
Segundo Cahill, o oficial de sonar relatou que, além dos objetos avistados no ar, havia também registros de objetos se movendo a velocidades incrivelmente rápidas debaixo d’água. Esses objetos submersos, conhecidos como USOs (Objetos Submersos Não Identificados), foram detectados pelo sonar do USS Princeton, e os dados sugerem que eles se moviam a mais de 740 km/h, uma velocidade impossível para qualquer submarino conhecido.
A Acusação de Encobrimento
As novas testemunhas do incidente, Day e Cahill, acusam o governo dos EUA de ocultar dados cruciais sobre o incidente. De acordo com eles, toda a informação de radar, sonar e outros sensores de alta qualidade foi enviada para uma base naval em San Diego logo após o incidente. No entanto, quando o Departamento de Defesa investigou o caso anos depois, alegou não encontrar esses dados.
Day e Cahill acreditam que isso não é apenas um caso de dados perdidos, mas sim uma tentativa deliberada de esconder a verdade. Eles argumentam que registros de radar e sonar, especialmente de um evento tão significativo, deveriam estar arquivados por décadas, e o fato de não estarem disponíveis sugere um encobrimento.
Conclusão
As novas revelações das testemunhas Kevin Day e Sean Cahill acrescentam uma dimensão ainda mais complexa ao já misterioso Encontro do USS Nimitz. As alegações de dados submersos desaparecidos e de um possível encobrimento governamental levantam questões sérias sobre a transparência e a disposição das autoridades em investigar completamente esses fenômenos. À medida que nos aproximamos do 20º aniversário do incidente, a pressão por respostas e pela liberação de informações completas só tende a aumentar.
Para mais informações sobre o incidente, acesse a fonte original: Witnesses to 2004 Tic-Tac-shaped UFO sighting reveal shocking cover-up of infamous USS Nimitz encounter | Daily Mail Online.
