Recentes declarações do denunciante David Grusch trouxeram à tona questões importantes sobre a investigação de inteligência realizada pela All-domain Anomaly Resolution Office (AARO) e as interações com o Congresso dos Estados Unidos. As revelações destacam a desconfiança em relação à AARO e a possível desinformação propagada pelo ex-diretor Sean M. Kirkpatrick.
Desconfiança em AARO
David Grusch revelou que nenhum dos 40 principais entrevistados que fundamentaram sua denúncia ao Inspetor Geral da Comunidade de Inteligência (ICIG) foram entrevistados pela AARO. Segundo Grusch, os testemunhos expressaram desconfiança em relação à AARO e ao “clima de comando” dentro da organização. Grusch acredita que a falta de confiança foi um fator crucial para a ausência de cooperação com a AARO (Twitter: @MvonRen, 2024).
Limitações da AARO
Grusch mencionou que apenas três indivíduos, com conhecimento majoritariamente de segunda mão, foram entrevistados pela AARO. Ele ressaltou que essas entrevistas geraram pistas interessantes que ele mesmo seguiu, mas que a AARO não tinha a expertise necessária para interpretar adequadamente as informações recebidas. Isso, segundo Grusch, se deve ao acesso limitado da AARO a informações de inteligência estrangeira e outros programas dos EUA, elementos cruciais que não foram refletidos no “AARO Historical Report Vol. 1” (Twitter: @MvonRen, 2024).
Comentário de Kirkpatrick e Gillibrand
O ex-diretor da AARO, Sean M. Kirkpatrick, afirmou que, juntamente com a Senadora Kirsten Gillibrand, eles analisaram todas as informações relevantes fornecidas por Grusch e outras fontes. Kirkpatrick destacou que, embora acreditassem ter coberto todos os aspectos, não poderiam afirmar isso com 100% de certeza sem a cooperação total dos denunciantes. Grusch contestou essa afirmação, alegando que Gillibrand não teve acesso à sua lista de testemunhas, questionando assim a validade da avaliação dela (Twitter: @MvonRen, 2024).
Incompetência e Desinformação
As declarações de Grusch e a resposta de Kirkpatrick apontam para uma possível incompetência na condução das investigações sobre fenômenos anômalos não identificados. Além disso, a falta de transparência e a desconfiança gerada podem sugerir que Kirkpatrick esteja atuando como um agente de desinformação, dificultando a revelação de informações importantes.
Essas revelações destacam as dificuldades enfrentadas na coleta e análise de informações sobre fenômenos anômalos, exacerbadas pela falta de confiança e comunicação entre os diferentes órgãos governamentais envolvidos. O caso Grusch ilustra a complexidade das investigações sobre fenômenos anômalos não identificados e a importância de um ambiente de confiança e cooperação para que investigações eficazes sejam realizadas.
New: Massively important statement from David Grusch, given to @MvonRen.
— Joe Murgia (@TheUfoJoe) June 8, 2024
Grusch: “I am not aware of any of the 40 primary interview subjects that formed the basis of my ICIG whistleblower complaint having gone to AARO to be interviewed. “[The witnesses] conveyed to me [a] lack… https://t.co/0jPaegWYm0