À medida que surgem novos detalhes sobre o suposto programa secreto do Pentágono, “Immaculate Constellation”, a discussão sobre a transparência governamental e a violação da supervisão do Congresso toma proporções ainda maiores. O programa, cuja existência foi negada pelo Departamento de Defesa, supostamente lida com a coleta e o isolamento das melhores evidências sobre Fenômenos Anômalos Não Identificados (UAPs). Denúncias recentes levantam questões graves sobre sua legalidade e impacto nos direitos constitucionais americanos.
Operação Secreta desde 2017: A Criação do Immaculate Constellation
De acordo com fontes confidenciais, o “Immaculate Constellation” teria sido criado em 2017, logo após a revelação pública do AATIP (Programa Avançado de Identificação de Ameaças Aeroespaciais), conforme relatado pelo The New York Times. Embora o AATIP tenha sido supervisionado pelo Congresso, o novo programa foi desenvolvido em completo sigilo, operando como um Programa de Acesso Especial Não Reconhecido (USAP). O objetivo seria investigar, documentar e controlar de forma restrita encontros militares com UAPs.
Essa estratégia teria como foco principal manter sob sigilo dados e tecnologias relacionadas a UAPs, evitando ao máximo que essas informações chegassem ao Congresso ou ao público. Os especialistas argumentam que o nível de segredo em torno do “Immaculate Constellation” vai além do que já foi visto em outros programas de acesso especial, tornando-o um dos projetos mais restritos da história moderna.
Orbes Metálicas: Um Mistério Persistente
Uma das descobertas mais curiosas e recorrentes envolvidas no programa são as chamadas “orbes metálicas”. Esses objetos, comumente avistados por militares dos EUA, são descritos como esferas metálicas capazes de manobras impossíveis com a tecnologia atual. Um exemplo notório é a “Mosul Orb”, capturada por drones MQ-9 Reaper no Oriente Médio. Fontes dentro do Pentágono afirmam que essas orbes não são apenas visíveis a olho nu, mas também em múltiplos espectros de sensoriamento, aumentando o mistério sobre sua origem e propósito.
O Caso do F-22: Detalhes Ampliados sobre o Encontro com UAPs
O incidente mais intrigante envolvido no programa “Immaculate Constellation” envolve um F-22 Raptor, uma das aeronaves mais avançadas do arsenal dos EUA, que foi cercado por orbes durante uma missão de patrulha. Segundo o relatório vazado, o piloto relatou que três a seis orbes apareceram repentinamente, mantendo uma formação precisa ao redor da aeronave. O mais impressionante foi a proximidade de uma das orbes, que se posicionou a menos de 12 metros do cockpit, seguindo o F-22 de forma constante, mesmo durante manobras evasivas complexas.
Essas orbes, que operam em níveis de precisão que superam qualquer tecnologia humana conhecida, deixaram o piloto em um estado de perplexidade e apreensão. O incidente sugere que essas aeronaves não humanas têm a capacidade de operar em estreita proximidade com aviões militares sem serem afetadas por turbulência ou manobras de fuga, levantando sérias questões sobre a natureza dessas interações.
ARVs e Tecnologias Alienígenas: O Lado Oculto do Programa
Outra faceta sombria do “Immaculate Constellation” são as alegações sobre ARVs (Veículos de Reprodução Alienígena), que seriam naves extraterrestres recuperadas e estudadas pela engenharia reversa. De acordo com o denunciante, as operações sob o programa incluem o armazenamento e estudo dessas naves, levantando suspeitas de que tecnologias como a propulsão antigravitacional já estejam sendo desenvolvidas secretamente. Esses ARVs representariam uma ruptura significativa com o conhecimento tecnológico atual, uma possibilidade que, se verdadeira, poderia mudar o paradigma da segurança militar.
Reações e Negativas do Governo
Apesar dessas alegações, o Departamento de Defesa continua negando a existência do “Immaculate Constellation”. Em uma declaração recente, a porta-voz Sue Gough afirmou categoricamente que não há registros de nenhum programa desse tipo, nem no presente nem no passado. Contudo, essa negativa não foi suficiente para silenciar os críticos. Daniel Sheehan, advogado constitucional de renome, classificou o programa como uma clara violação do Artigo 1 da Constituição dos EUA, que exige a supervisão do Congresso em todas as operações militares classificadas. Sheehan argumenta que, ao não convocar os denunciantes para depor publicamente, o Congresso estaria falhando em seu dever constitucional.
Audiências no Congresso e o Clamor por Transparência
Com as audiências do Congresso marcadas para novembro de 2024, há uma expectativa crescente de que mais denúncias venham à tona. Denunciantes já alertaram que o “Immaculate Constellation” é apenas a ponta do iceberg em termos de operações clandestinas envolvendo UAPs. A pressão para que o governo revele o que sabe está crescendo, especialmente à medida que mais senadores, como Kirsten Gillibrand e Marco Rubio, exigem respostas claras sobre os dados coletados pelo Pentágono.
O clamor por maior transparência, combinado com as revelações contínuas de denunciantes, sugere que estamos à beira de um confronto legal e político sobre o papel do governo no manejo de informações relacionadas a UAPs e inteligência não humana.
Fontes:
- The New York Times, 2017. Revelação do AATIP: Link da Fonte
- Michael Shellenberger, Substack Link da Fonte
- Daniel Sheehan, Twitter Link da Fonte