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Kevin Wright Exige que Veteranos Militares Saibam a Verdade Sobre Efeitos dos UAP

A transparência governamental sobre incidentes envolvendo fenômenos aéreos não identificados (UAP, na sigla em inglês) e seus impactos sobre militares é uma questão de grande importância, especialmente para aqueles que dedicaram suas vidas ao serviço do país. Kevin Wright, um consultor experiente em relações públicas e advocacia, destacou essa necessidade urgente em um recente artigo no Roswell Daily Record, exigindo que as autoridades americanas sejam claras e responsáveis em suas ações.

Kevin Wright tem mais de 20 anos de atuação em Washington, D.C., e é fundador da Solve Advocacy, uma firma especializada em advocacia e consultoria em comunicação, com foco em questões como os UAP e outras áreas de ciência de ponta. Além disso, Wright aconselha o Conselho de Diretores da Scientific Coalition for UAP Studies (SCU) em assuntos de relações públicas e atua como consultor do New Paradigm Institute, liderado pelo advogado e ativista dos direitos civis Daniel Sheehan.

Nos últimos anos, a preocupação com os UAP e seus efeitos sobre a saúde dos militares aumentou à medida que surgiram mais relatos de ferimentos e danos psicológicos associados a esses fenômenos. Wright decidiu revisitar o tema após a divulgação de novos estudos e documentos pelas agências de inteligência dos Estados Unidos, que reforçam a gravidade da situação. Entre esses documentos, destaca-se um relatório da Agência de Inteligência de Defesa (DIA) de 2010, que examinou casos de lesões graves, incluindo queimaduras por radiação, paralisia e danos cerebrais, resultantes de exposições a UAP.

Acadêmicos e especialistas também têm se debruçado sobre os efeitos biológicos desses fenômenos. Um exemplo é o trabalho do Dr. Garry Nolan, professor de patologia na Universidade de Stanford, que foi procurado por autoridades interessadas em sua expertise para analisar casos de militares que sofreram danos graves após encontros com UAP. Nolan relatou que muitos desses indivíduos apresentavam cérebros gravemente danificados, levantando sérias preocupações sobre os perigos reais que esses fenômenos representam.

Apesar desses alertas, ainda há uma grande falta de transparência sobre o número exato de militares afetados, a extensão de seus ferimentos e quantos podem ter perdido a vida devido a essas exposições. Para Wright, a falta de clareza é uma violação da confiança que os militares depositam no governo quando escolhem servir. Ele argumenta que os veteranos, que arriscaram suas vidas em defesa do país, têm o direito de saber a verdade e receber um tratamento digno, o que inclui cuidados médicos abrangentes, suporte contínuo e, no caso de falecimento, assistência total às suas famílias.

Infelizmente, o histórico de atendimento a veteranos por parte do governo dos EUA está repleto de exemplos em que a verdade foi negada ou revelada tarde demais. Wright compartilha uma experiência pessoal: seu pai, que serviu no Vietnã, lutou por mais de duas décadas contra o câncer antes de falecer em 2018. Apenas dois anos após sua morte, a Administração de Veteranos confirmou que ele havia sido exposto ao agente laranja durante seu serviço, uma substância química que estava diretamente relacionada ao tipo de câncer que o vitimou. Embora essa confirmação tenha sido importante, teria sido muito mais significativa se tivesse vindo enquanto seu pai ainda estava vivo.

Wright enfatiza que o governo tem uma obrigação moral e ética de ser transparente e honesto com aqueles que servem. Isso significa compartilhar informações completas sobre lesões inexplicáveis ou mortes causadas por encontros com UAP, evitando o manto de segredo que geralmente envolve esses casos. A confiança entre os militares e o governo é fundamental para a eficácia e honra das Forças Armadas dos EUA, e essa confiança só pode ser mantida por meio de transparência total e respeito pelos sacrifícios feitos pelos militares.

Para honrar devidamente o serviço desses homens e mulheres, o governo deve liberar todas as informações relevantes sobre os UAP e seus impactos, além de garantir que os veteranos afetados recebam o melhor atendimento médico disponível, incluindo tratamentos especializados e suporte psicológico. Wright também defende que sejam realizadas audiências no Congresso para investigar esses incidentes e garantir que os responsáveis por qualquer negligência sejam responsabilizados.

A coragem e a dedicação dos membros das Forças Armadas dos Estados Unidos não devem ser recompensadas com silêncio ou segredo. Devemos exigir que o governo seja transparente e responsável, garantindo que os veteranos e suas famílias saibam a verdade e recebam o cuidado que merecem. Essa é uma questão de honra e integridade, valores que devem guiar tanto o governo quanto a nação que esses bravos homens e mulheres juraram proteger.

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