O renomado cientista e pesquisador Jacques Vallée concedeu uma entrevista reveladora ao canal Engaging the Phenomenon, abordando temas como sua nova publicação Forbidden Science Volume 6, suas investigações sobre fenômenos anômalos e experiências pessoais que o marcaram ao longo dos anos. Vallée, considerado um dos maiores estudiosos da ufologia, detalhou sua participação em experimentos que buscaram interagir diretamente com o fenômeno e discutiu a possibilidade de um “sistema de controle” que regula essas manifestações.
O impacto das suas anotações e o lançamento de Forbidden Science 6
Vallée explicou que a série Forbidden Science surgiu da necessidade de documentar suas experiências e descobertas ao longo de décadas. Ele destacou que cientistas frequentemente são lembrados apenas pelos sucessos, enquanto os erros e desafios são esquecidos. Por isso, seus diários representam uma visão mais ampla e realista da pesquisa sobre UFOs.
A nova edição, Scattered Castles, apresenta registros de bastidores de investigações e interações que ele teve com outros cientistas e militares envolvidos no estudo dos fenômenos. Vallée ressaltou que muitos eventos parecem surgir dentro de um contexto mais amplo e estruturado, que desafia a ciência tradicional.
A conexão entre experiências anômalas e fenômenos UFO
Durante a entrevista, Vallée compartilhou um evento inédito ocorrido em sua propriedade na Califórnia. Segundo ele, sua esposa presenciou pequenos orbes de luz circulando entre os livros de sua biblioteca, além de uma luz intensa e branca se movendo pelo terreno antes da venda da propriedade. Ele sugeriu que esses eventos podem indicar algum tipo de inteligência interagindo com seu ambiente.
Ele também relatou uma experiência extracorpórea, na qual sentiu ter sido retirado do próprio corpo e confrontado por uma entidade de aparência sombria. A vivência, que o deixou abalado, ocorreu durante a aplicação de protocolos experimentais para induzir contato com o fenômeno. Vallée enfatizou que esse tipo de abordagem deve ser feito com cautela, pois pode ter consequências imprevisíveis.
O “sistema de controle” e a interação com o fenômeno
Um dos pontos mais intrigantes da entrevista foi a discussão sobre o sistema de controle, uma hipótese que Vallée propôs para explicar a interação entre humanos e UFOs. Segundo ele, o fenômeno parece responder a estímulos humanos, moldando-se conforme as expectativas e a cultura de cada época.
Ele mencionou casos como o de Varonezh, na Rússia, onde um grande número de testemunhas relatou avistamentos de entidades e objetos no céu, mas os eventos pareciam orquestrados de maneira não linear, como se houvesse um elemento de manipulação na percepção dos observadores.
Além disso, Vallée afirmou que experiências de contato, como aquelas promovidas por grupos de C5, onde indivíduos tentam chamar objetos voadores por meio de protocolos meditativos, podem de fato gerar reações, mas alertou para a possibilidade de estarmos lidando com um fenômeno que se adapta e controla as interações de forma complexa.
A possível existência de um programa secreto de recuperação de UFOs
A entrevista também abordou a suposta existência do programa “Zodiac”, que teria sido um projeto de recuperação de destroços de UFOs. Embora Vallée não tenha tido acesso direto ao programa, ele reconheceu que há evidências de que esforços nesse sentido foram feitos por diferentes órgãos governamentais. O pesquisador indicou que pessoas como Dr. Eric Davis podem ter mais informações sobre o assunto.
A relevância da investigação científica independente
Vallée enfatizou que os melhores dados sobre UFOs podem não estar nas mãos dos militares, mas sim de civis que observam fenômenos em seus próprios terrenos. Ele criticou a dependência excessiva de informações do governo, afirmando que a pesquisa independente pode ser mais eficiente e menos burocrática.
Ele também fez um alerta sobre como certos estudos sobre UFOs podem ser perdidos devido a cortes de financiamento e decisões políticas. Um exemplo disso foi o encerramento do programa BAASS, que resultou na perda de uma equipe altamente treinada que estudava avistamentos e interações com o fenômeno.
O futuro da pesquisa sobre UFOs
Por fim, Vallée sugeriu que uma nova abordagem para o estudo dos UFOs deveria envolver a criação de experimentos estruturados que possam estimular respostas do fenômeno. Ele acredita que, assim como cientistas estudam a inteligência coletiva de insetos, também poderíamos criar cenários para observar e interagir com a inteligência por trás dos UFOs.
O pesquisador enfatizou que o fenômeno não pode ser compreendido apenas pelo viés tecnológico ou extraterrestre, sugerindo que ele pode ter raízes mais profundas, envolvendo a própria estrutura da realidade e da consciência humana.