Pesquisadores alemães registraram pela primeira vez na história a confirmação de um avistamento de Objeto Voador Não Identificado (OVNI) por meio de um radar passivo, um marco sem precedentes na investigação do fenômeno. O caso foi analisado pela Sociedade para a Investigação de Fenômenos OVNI (GEP, na sigla em alemão) e divulgado no site Grenzwissenschaft-Aktuell (GreWi) no dia 24 de fevereiro de 2025.
A detecção ocorreu em Friesenheim-Oberweier, na Alemanha, em 20 de setembro de 2024, e foi registrada simultaneamente por uma testemunha ocular e pelo radar passivo operado pelo pesquisador Josef Garcia, especialista da GEP. O evento reforça a credibilidade da ocorrência e representa um avanço na pesquisa técnica sobre OVNIs.
O caso: luz misteriosa e som metálico no céu
A testemunha principal, uma funcionária da Polícia Federal da Alemanha que preferiu manter o anonimato, relatou ter visto uma formação luminosa branca e ondulada no céu, acompanhada por um som que descreveu como o arrastar de uma corrente metálica no asfalto.
O avistamento durou aproximadamente cinco segundos e foi testemunhado também pelo marido da observadora, que estava dentro de casa e ouviu o barulho, embora tenha descrito o som de forma diferente: como pequenas esferas caindo sobre um chão de azulejo.
A hora exata do evento foi registrada graças ao relógio digital da testemunha, que exibiu 05h34 (horário local, CEST). Ela relatou o ocorrido pouco depois para Josef Garcia, que mora a cerca de 1 km de distância e opera uma estação de radar passivo usada para monitoramento contínuo do céu.
Confirmação por radar passivo: um marco na pesquisa de OVNIs
O radar passivo de Garcia captou um sinal compatível com a descrição da testemunha, validando a presença de um objeto luminoso no céu no exato momento do avistamento.
O que é um radar passivo?
Diferente dos radares tradicionais, que emitem sinais e captam os reflexos em objetos no céu, o radar passivo apenas detecta a interferência de objetos em sinais já existentes, como transmissões de rádio e TV. Isso permite rastrear objetos não identificados sem a necessidade de uma emissão ativa, tornando-o uma ferramenta valiosa na investigação de OVNIs.
Segundo a GEP, essa é a primeira vez no mundo que um radar passivo confirma, de forma independente, um avistamento de OVNI.
O que os dados revelam?
O radar confirmou que o fenômeno era um objeto físico e não apenas uma ilusão óptica ou um reflexo luminoso.
O objeto esteve visível por cerca de dois segundos, um tempo um pouco menor do que a testemunha estimou.
O objeto estava estacionário no céu, sem apresentar movimento significativo.
O fato de ter sido detectado pelo radar indica que não se tratava de um relâmpago ou outro fenômeno atmosférico, pois esses eventos não geram sinais detectáveis por esse tipo de equipamento. Além disso, nenhuma aeronave convencional estava na área naquele momento, segundo registros de tráfego aéreo.
Possíveis explicações e impacto do caso
A equipe da GEP descartou explicações convencionais como aviões, drones ou meteoros, já que todos esses objetos teriam deixado rastros distintos no radar passivo.
O fenômeno foi classificado como um “GOOD UFO” — um termo utilizado na pesquisa ufológica para casos que permanecem inexplicáveis após investigações detalhadas e possuem evidências confiáveis.
O evento reforça a necessidade de se utilizar tecnologia avançada na pesquisa de OVNIs e sugere que sistemas de radar passivo podem desempenhar um papel fundamental na identificação de Fenômenos Aéreos Não Identificados (UAPs).
A confirmação de um avistamento de OVNI por radar passivo representa um marco na pesquisa científica sobre o fenômeno. Pela primeira vez, um objeto desconhecido foi observado por uma testemunha e registrado simultaneamente por um equipamento técnico de monitoramento, descartando a possibilidade de erro humano ou ilusão de ótica.
Este caso abre novas perspectivas para a investigação de OVNIs, demonstrando que a tecnologia pode oferecer respostas concretas sobre esses fenômenos misteriosos.