A deputada Anna Paulina Luna, em conjunto com o Comitê de Supervisão e Reforma Governamental, segue expandindo os trabalhos da Força-Tarefa para a Desclassificação de Segredos Federais, com novas iniciativas para tornar públicos documentos governamentais sobre UFOs, os assassinatos de John F. Kennedy (JFK), Robert F. Kennedy (RFK) e Martin Luther King Jr. (MLK), a origem da COVID-19, os arquivos do 11 de Setembro e a lista de clientes de Jeffrey Epstein.
O deputado Tim Burchett, um dos principais apoiadores da transparência sobre UFOs, revelou que a força-tarefa foi originalmente concebida para focar exclusivamente em UFOs, mas acabou sendo ampliada para investigar outros temas após evidências de sigilo governamental em diversas áreas. “Se eles escondem a verdade sobre os assassinatos de líderes históricos, por que não esconderiam também sobre UFOs?”, questionou Burchett.
Novas Estratégias e Primeiras Ações Efetivas
A força-tarefa já começou a pressionar formalmente as agências de inteligência. Cartas foram enviadas ao Departamento de Estado, Departamento de Defesa, CIA, FBI e NSA, solicitando informações sigilosas. Além disso, Luna confirmou a intenção de realizar audiências públicas e pressionar o Executivo para acelerar a desclassificação dos documentos.
Luna destacou que a primeira audiência será sobre o assassinato de JFK, com médicos que atenderam o presidente e especialistas da Comissão Warren. Já sobre UFOs, a deputada quer ir além das audiências tradicionais: “Não quero só ouvir testemunhos. Quero evidências.” Por isso, solicitou a reunião com a CIA e o Pentágono, que deverá ocorrer até 18 de fevereiro de 2025, cobrando acesso a documentos que possam esclarecer o que já foi investigado.
Resistência Interna e Alternativas para Obstruções
Desde o anúncio da força-tarefa, fontes internas relatam que há resistência em fornecer determinados documentos. A negativa do governo anterior em permitir que David Grusch, ex-oficial de inteligência e denunciante sobre UFOs, acessasse instalações seguras, reforça as dificuldades que o grupo pode enfrentar.
Para contornar possíveis barreiras burocráticas, a força-tarefa cogita utilizar medidas como inherent contempt, ferramenta que permite ao Congresso punir aqueles que recusam fornecer informações essenciais. Além disso, Luna confirmou a criação de um canal seguro para denunciantes, incentivando agentes governamentais a revelarem informações sem medo de represálias.
Missão Internacional: A Busca por Documentação Externa
Uma novidade na estratégia da força-tarefa é a intenção de buscar apoio internacional. Luna revelou que pretende organizar uma delegação do Congresso (CODEL) para visitar um país aliado que já tenha implementado um programa de divulgação de informações sobre UFOs. Embora não tenha especificado qual nação, especula-se que possa ser Brasil, França ou Canadá, países que já desclassificaram arquivos sobre o fenômeno no passado.
A proposta de cooperação internacional pode trazer avanços inéditos. Caso os EUA enfrentem obstáculos internos para liberar documentos, arquivos já tornados públicos por outras nações poderiam servir como ponto de partida para a exposição da verdade.
O Papel de Trump e a Ordem Executiva
O presidente Donald J. Trump assinou a Ordem Executiva 14176 em janeiro de 2025, determinando a desclassificação de documentos sobre os assassinatos de JFK, RFK e MLK. Essa medida fortaleceu a posição da força-tarefa, que utiliza essa ação como precedente para ampliar sua investigação.
Além disso, a equipe de Luna está avaliando a possibilidade de solicitar uma nova ordem executiva, exigindo transparência total em documentos de segurança nacional. A proposta já começou a ser discutida dentro do Congresso e pode se tornar uma das principais frentes de atuação nos próximos meses.
Opinião Pública e Reações Divergentes
A iniciativa da força-tarefa tem sido amplamente debatida. Grupos que defendem transparência comemoraram os primeiros passos do comitê. O perfil UAP Disclosure Fund descreveu a ação como “o primeiro passo real para acabar com décadas de sigilo governamental”.
Por outro lado, críticos como Mike Carrera alertam que a operação pode não passar de uma distração. “O Congresso já tem acesso a informações cruciais. O problema nunca foi falta de dados, mas sim falta de vontade de expor tudo”, afirmou Carrera. Além disso, há ceticismo sobre até onde Luna e sua equipe conseguirão avançar sem sofrer retaliações internas.
A teoria de que JFK foi assassinado por buscar transparência sobre UFOs também ressurgiu com força. Se essa hipótese for comprovada nos documentos desclassificados, a relação entre os assassinatos históricos e a suposta ocultação de UFOs pode ganhar novas dimensões.
Conclusão: O Caminho para a Verdade Está Aberto?
A Força-Tarefa de Desclassificação de Segredos Federais se consolidou como a iniciativa mais ambiciosa dos últimos anos para expor segredos governamentais. As cartas enviadas, a pressão sobre agências e a busca por apoio internacional indicam que a ação está longe de ser meramente simbólica.
No entanto, os desafios permanecem. Com resistência dentro das agências e a possibilidade de interferências políticas, resta saber se Luna e seus aliados conseguirão romper as barreiras do sigilo. A comunidade que busca transparência segue atenta, esperando que esta não seja apenas mais uma tentativa frustrada de revelar os mistérios ocultos pelo governo americano.
A grande pergunta persiste: o governo finalmente abrirá seus arquivos, ou mais uma vez o sigilo falará mais alto?
Will we see hidden Jeffrey Epstein files? | CUOMO
Luna UAP plan Task Force on Declassification of Federal Secrets