Matt Ford abriu o programa “Good Trouble Show” destacando a crescente aceitação dos Fenômenos Anômalos Não Identificados (UAPs) na ciência e no governo. A convidada, Maya Cowan, doutoranda em Antropologia Cultural pela Universidade de Binghamton, compartilhou suas perspectivas sobre como a pesquisa de UAPs tem evoluído e enfrentado estigmas.
Mudança de Tema de Pesquisa Maya explicou que seu interesse pelos UAPs começou cedo, influenciado por seu avô. Inicialmente, seu doutorado seria sobre economia e pensões, mas a pandemia e dificuldades de acesso mudaram seus planos. “Eu sempre pensei que alguém deveria fazer uma etnografia sobre esse tema intrigante. Então, decidi ser essa pessoa”, comentou.
A Antropologia e os UAPs Segundo Maya, a antropologia cultural é ampla e permite o estudo de fenômenos como os UAPs em diversos contextos sociais, desde experiências individuais até políticas governamentais. Para ela, há múltiplas formas de abordar o tema, seja estudando comunidades científicas, políticas públicas ou até aspectos econômicos relacionados ao fenômeno.
Estigmas e Aceitação Maya abordou o estigma em torno dos UAPs, que considera ter diminuído após a publicação dos vídeos do Pentágono em 2017. Ela acredita que, apesar da persistência de barreiras, especialmente nas ciências exatas, o interesse crescente e o reconhecimento de fontes oficiais ajudaram a abrir espaço para discussões mais sérias sobre o tema. “Mesmo que haja debunkers e céticos, há um movimento claro de maior aceitação,” afirmou.
Conferências e Redes Acadêmicas A participação em conferências como as da Soul Foundation e o Projeto Galileo foi fundamental para seu trabalho. Esses eventos permitiram que Maya conhecesse outros pesquisadores, ampliando sua rede de contatos e oferecendo novas perspectivas para sua pesquisa. “Conferências são como um campo de pesquisa para mim, onde ideias são trocadas e atualizadas constantemente.”
Planos para o Futuro Ao ser questionada sobre seus planos pós-doutorado, Maya espera continuar na academia, embora reconheça a competitividade do campo. “Há poucas vagas, mas quero continuar explorando esse tema e encorajo outros estudantes a fazer o mesmo,” disse. Ela incentivou interessados a entrar em contato e até sugeriu a possibilidade de orientações conjuntas com seu supervisor.
Conclusão e Contato Para finalizar, Maya convidou o público a acompanhá-la em suas redes sociais e buscar mais informações sobre seu trabalho e estudos em UAPs. Matt encerrou o programa desejando sucesso a Maya e afirmando que temas como esse certamente terão maior importância no futuro.