No campo de estudos de objetos não identificados, a recente declaração do ex-Almirante da Marinha dos Estados Unidos, Tim Gallaudet, PhD, chamou a atenção de muitos. Em uma postagem no LinkedIn, Gallaudet corroborou um relato impressionante feito por Lou Elizondo, conhecido defensor da pesquisa e divulgação de fenômenos aéreos não identificados (UAP, na sigla em inglês), durante uma entrevista no popular podcast “The Joe Rogan Experience”. Elizondo mencionou a existência de um vídeo de alta resolução que captura um Objeto Submerso Não Identificado (USO, na sigla em inglês) movendo-se a uma velocidade entre 450 e 500 nós (cerca de 900 km/h), passando por uma plataforma de petróleo no mar. De acordo com Elizondo, o objeto era maior do que a própria plataforma.
Gallaudet, que também é ex-Administrador Adjunto da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA), destacou que esse tipo de avistamento não é inédito. Ele mencionou que durante o final da Segunda Guerra Mundial, os navios USS Maury e USCG Bittersweet tiveram encontros semelhantes no Pacífico e no Atlântico. Esses incidentes históricos reforçam a veracidade dos relatos mais recentes sobre os USOs.
A confirmação de Gallaudet vem em um momento em que as tecnologias de imagem, como satélites hiperespectrais e drones oceânicos equipados com inteligência artificial, estão se tornando mais acessíveis, o que ele acredita tornar o estudo científico desses fenômenos não apenas mais viável, mas inevitável. Ele também incentivou a comunidade científica a se unir para estudar esses objetos misteriosos.
A relevância desse tema foi sublinhada por outros profissionais, como Andrea Lani, uma engenheira espacial que destacou o papel transformador da tecnologia hiperespectral na investigação de fenômenos rápidos e invisíveis a olho nu, capturados em frequências UV/IR. Com a expansão dessas tecnologias de alta precisão para o uso civil, Gallaudet vê um futuro onde a pesquisa sobre USOs poderá trazer respostas antes inimagináveis.
Essa nova discussão surge em um contexto onde a comunidade científica e até mesmo órgãos governamentais como o Departamento de Defesa dos EUA têm dado mais atenção aos fenômenos UAP e USO, com alguns membros do Congresso também se posicionando a favor de mais transparência sobre o assunto.