O Dr. Sean Kirkpatrick, ex-diretor do Escritório de Resolução de Anomalias em Todos os Domínios (AARO), encerrou definitivamente sua ligação com o governo dos Estados Unidos. Agora, sem qualquer vínculo com o Departamento de Defesa (DoD), Kirkpatrick deixa para trás um legado controverso que não agradou ao público interessado em revelações sobre Fenômenos Aéreos Não Identificados (UAPs).

Desde que assumiu a liderança do AARO, Kirkpatrick foi alvo de críticas crescentes por sua postura considerada cética e pouco transparente em relação aos UAPs. Muitos acusaram o ex-diretor de minimizar relatos e desviar o foco de investigações cruciais. A frustração foi especialmente evidente quando Kirkpatrick e sua equipe foram vistos como ineficazes ao lidar com denúncias de veteranos militares sobre incursões de UAPs em bases nucleares americanas—a falta de ações decisivas e de investigações subsequentes gerou descontentamento e alimentou a desconfiança sobre suas intenções.

O público, ansioso por respostas sobre os UAPs, viu em Kirkpatrick um obstáculo, não um aliado. Sua abordagem, marcada por descrença e comentários públicos que pareciam desestimular investigações mais profundas, só intensificou as críticas. Em um artigo publicado anteriormente, ele chegou a sugerir que o Congresso estava desperdiçando tempo com investigações baseadas em “contos exagerados”, uma postura que alienou ainda mais aqueles que esperavam transparência e comprometimento com a verdade.

Agora, com Kirkpatrick fora de cena, o AARO passa para as mãos do Dr. Jon T. Kosloski, que assume a liderança em um momento de expectativa e pressão. Kosloski, que antes ocupava posições importantes na Agência de Segurança Nacional (NSA), é visto por alguns como uma esperança de mudança. O público espera que ele adote uma abordagem mais aberta e investigativa, especialmente em relação às alegações de programas de recuperação e engenharia reversa de materiais de origem não humana.

A saída de Kirkpatrick é vista por muitos como uma oportunidade para o AARO se redimir e reconquistar a confiança do público. No entanto, ainda é cedo para prever qual direção Kosloski dará ao escritório. O que se sabe é que ele herda uma tarefa difícil: restaurar a credibilidade do AARO e, possivelmente, trazer à tona verdades que muitos acreditam estar sendo escondidas há anos.

Fonte: Liberation Times