Os depoimentos de Tim Gallaudet, contra-almirante aposentado da Marinha dos EUA e ex-subsecretário de Comércio, e Mike Gold, ex-administrador associado da NASA para Políticas Espaciais e Parcerias, foram divulgados antes da audiência do Congresso dos EUA sobre Fenômenos Anômalos Não Identificados (UAP), marcada para hoje.
A audiência, intitulada “Fenômenos Anômalos Não Identificados: Expondo a Verdade”, será conduzida pelos subcomitês de Cibersegurança, Tecnologia da Informação e Inovação Governamental, e de Segurança Nacional, Fronteiras e Assuntos Estrangeiros, do Comitê de Supervisão e Responsabilidade. O objetivo é abordar questões de transparência governamental e segurança nacional relacionadas aos UAPs, com base em preocupações crescentes sobre a falta de divulgação de informações e possíveis riscos à aviação.
No depoimento de Gallaudet, ele relata uma experiência pessoal ocorrida em 2015, quando servia como comandante do Comando de Meteorologia e Oceanografia Naval. Ele destaca a urgência de maior transparência do governo em relação aos UAPs, citando preocupações com a segurança de voo e a necessidade de supervisão eficaz por parte do Congresso. Gallaudet recomenda que o Congresso estabeleça uma supervisão adequada sobre programas e informações relacionados aos UAPs e promova uma abordagem governamental abrangente para o tema.
Mike Gold, por sua vez, enfatiza a importância de combater o estigma associado aos UAPs para permitir um estudo científico adequado. Ele sugere que a NASA desempenhe um papel central nesse esforço, aproveitando sua credibilidade e alcance global para incentivar a coleta e análise de dados. Gold propõe que a NASA colabore com parceiros internacionais, desenvolva processos claros para relatos de pilotos civis e utilize seus vastos arquivos de dados para investigar fenômenos anômalos.
A divulgação antecipada desses depoimentos aumenta a expectativa para a audiência, que busca esclarecer o público e legisladores sobre a natureza dos UAPs e promover políticas que garantam a segurança nacional e incentivem a pesquisa científica aberta.
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