AARO e Mick West na Mira: Comunidade Contesta Debunk do Vídeo “GOFAST” e Expõe Falhas nas Conclusões

Recentemente, a tentativa da AARO de desmistificar o vídeo “GOFAST” do Pentágono gerou forte reação da comunidade de entusiastas de OVNIs e pesquisadores. A análise apresentada, baseada coincidentemente no trabalho do debunker profissional Mick West, foi alvo de críticas por não oferecer conclusões próprias e apresentar inconsistências nos cálculos, especialmente sobre a velocidade do objeto e o contexto dos avistamentos.


Testemunho no Congresso sobre o Vídeo “GOFAST”

Durante uma audiência no Congresso, o Dr. Jon Kosloski, diretor do AARO, apresentou a análise do Pentágono sobre o vídeo “GOFAST”. Ele afirmou que a atenção dada ao vídeo foi exagerada, explicando que o objeto capturado próximo à costa da Flórida por um caça da Marinha dos EUA aparenta mover-se rapidamente devido ao fenômeno de paralaxe. Kosloski destacou que, após uma análise geoespacial cuidadosa e o uso de trigonometria, concluiu-se que o objeto está a cerca de 13.000 pés de altitude, descartando a proximidade com a água como causa da aparente velocidade.


Base da Conclusão: Vídeo de Mick West

Coincidentemente, a conclusão apresentada pelo AARO baseia-se em um vídeo analisado por Mick West, um debunker profissional que não faz parte do AARO. Essa dependência externa levanta questionamentos sobre a profundidade das pesquisas conduzidas pelo órgão governamental. A utilização de análises externas sugere que o AARO pode não ter realizado investigações independentes e detalhadas sobre o caso “GOFAST”.


Falhas nas Conclusões do Pentágono e Mick West

A comunidade identificou várias inconsistências nas conclusões tanto do Pentágono quanto de Mick West:

Falhas nas Conclusões do Pentágono e Mick West

1. Velocidade do Objeto e Método de Cálculo

A AARO, utilizando como base análises de Mick West, alegou que o objeto registrado no vídeo “GOFAST” não estava se movendo em alta velocidade, mas sim acompanhando a velocidade do vento na altitude estimada de 13.000 pés. Segundo a análise apresentada, o movimento aparente do objeto seria uma ilusão de paralaxe causada pela perspectiva da câmera em relação ao plano de fundo.

Contudo, a comunidade destacou problemas significativos com esse método:

  • Velocidade Incompatível: O cálculo que determina a velocidade como equivalente à do vento na altitude indicada (cerca de 40 mph) não se sustenta ao analisar dados meteorológicos da época. Cálculos revisados por entusiastas sugerem que o objeto estava se movendo a uma velocidade superior, entre 20 e 50 nós acima da velocidade do vento.
  • Erro nos Dados de Altitude e Distância: A análise depende de suposições sobre a distância e a altitude do objeto, que não foram verificadas por dados de radar. Essa lacuna permite questionar a precisão das conclusões da AARO e de Mick West.
  • Conflito com Observações dos Pilotos: Pilotos e operadores de radar envolvidos no caso relataram que o objeto se movia de forma incomum e escapava dos sistemas automáticos de rastreamento, forçando travamento manual. Esse comportamento não é explicado pelo modelo apresentado pela AARO.

2. Uso de Análise Externa

A dependência da AARO no trabalho de Mick West, um conhecido debunker externo à agência, levanta questões sobre a autonomia e a profundidade das investigações conduzidas. O uso de análises externas pode indicar falta de recursos ou de esforço para conduzir estudos próprios, prejudicando a credibilidade da agência.

3. Contexto Ignorado

Embora o vídeo “GOFAST” tenha recebido destaque, ele é apenas uma peça de um quebra-cabeça maior que inclui relatos adicionais de outros objetos avistados no mesmo dia, como registrado no vídeo “GIMBAL”. A comunidade aponta que a AARO desconsiderou esses contextos mais amplos, que poderiam mudar a interpretação do evento.

4. Dados de Radar e Sensores

A comunidade questiona a ausência de divulgação completa dos dados de radar e sensores utilizados na análise. Sem acesso a informações detalhadas, é difícil validar ou refutar as conclusões apresentadas pelo AARO e Mick West.

Reações da Comunidade Online

A resposta da comunidade online foi contundente, com diversos membros destacando a falta de transparência e a utilização de análises questionáveis. Usuários apontaram que a explicação baseada na paralaxe não resolve as inconsistências observadas e que a ausência de dados completos impede uma avaliação adequada do fenômeno.

Além disso, há críticas sobre a colaboração entre o AARO e figuras externas como Mick West, sugerindo que a análise pode estar influenciada por interpretações preconcebidas ao invés de uma investigação imparcial e baseada em evidências concretas.

Atualização

Ryan Graves, ex-piloto da Marinha dos EUA comentou sobre a análise da AARO ao vídeo “GoFast”. Ele afirmou:

“Especificamente, o vídeo GoFast em si nunca foi realmente interessante porque estava rápido, os pilotos certamente não disseram isso, nem nomearam o vídeo. Se é que algo, o Pentágono simplesmente desmentiu a própria nomeação para esse vídeo.”

Graves também destacou a importância do contexto:

  • O vídeo foi capturado poucos minutos após a gravação do vídeo “Gimbal”.
  • Havia muitos outros objetos desconhecidos na área na época.
  • Segundo os pilotos, havia uma “frota” inteira em formação. A AARO conversou com os pilotos?

Além, Graves comentou brevemente sobre o conjunto de sensores “GREMLIN” da AARO, mencionando que o nome ainda o diverte

Pentagon claims to debunk famous ‘GOFAST’ UFO radar video

Video de Mickwest: Explained: “Go Fast” UFO Video – Not Low and Not Fast – Like a Balloon!

AARO report about GoFast seem to be the same as Mick West and NASA’s, which was faulty : r/UFOs

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