O Sky Canada Project, uma iniciativa lançada pelo governo canadense no outono de 2022 para estudar como os relatos de Fenômenos Aéreos Não Identificados (UAP, na sigla em inglês) são geridos no país, teve seu primeiro relatório público adiado para o final de 2024. Originalmente previsto para ser publicado no início do outono, a mudança no cronograma foi confirmada recentemente no site oficial do projeto, gerido pelo Escritório do Assessor Científico Chefe do Canadá (OCSA, na sigla em inglês) .
O Sky Canada Project tem como objetivo principal revisar o processo canadense de captura e análise de observações de UAPs e sugerir melhorias. A iniciativa também busca promover a ciência cidadã, facilitando a coleta de observações sobre fenômenos naturais raros e oferecendo recomendações sobre como otimizar a forma como esses relatos são tratados pelas agências governamentais. Vale destacar que o projeto não coleta dados diretamente do público, nem tem o propósito de investigar ou provar a existência de vida extraterrestre .
A chefe científica do Canadá, Mona Nemer, já havia sinalizado a possibilidade de melhorias na forma como as informações sobre UAPs são coletadas e compartilhadas. Em março de 2024, Nemer afirmou ao Parlamento que mais dados poderiam ser disponibilizados para os pesquisadores e o público, ressaltando a importância da transparência para combater a desinformação .
Este atraso no relatório pode gerar expectativas variadas. Por um lado, pode indicar que o governo está adotando uma abordagem mais detalhada e cuidadosa na análise dos dados. Por outro, levanta questões sobre possíveis dificuldades na obtenção de informações completas e claras por parte das agências canadenses envolvidas. Para os interessados no estudo de UAPs, a publicação desse relatório é aguardada com grande interesse, especialmente em um momento em que outros países, como os Estados Unidos, têm aumentado o foco em pesquisas semelhantes .
O público canadense e os entusiastas de UAPs agora aguardam o lançamento do relatório, que promete trazer novas perspectivas sobre a gestão e análise desses fenômenos no Canadá, além de comparações com abordagens adotadas em outros países.