No dia 13 de novembro de 2024, o Congresso dos Estados Unidos realizará uma nova audiência sobre Fenômenos Aéreos Não Identificados (UAP) e as informações que o governo possui a respeito. De acordo com o ExoMagazinTV, o ex-Contradmiral Tim Gallaudet, Ph.D., estará entre os testemunhos presentes. No entanto, o ex-diretor sênior da DIA, Dr. James T. Lacatski, e o ex-gerente de programa da AAWSAP, Dr. Colm Kelleher, não comparecerão, apesar de supostamente possuírem informações mais detalhadas sobre o programa de recuperação de destroços de aviões do que admitiram publicamente até o momento.
O que são DIA e AAWSAP?
A Defense Intelligence Agency (DIA), ou Agência de Inteligência da Defesa, é uma agência de inteligência militar dos Estados Unidos responsável por fornecer informações estratégicas para as Forças Armadas e outros setores do governo. No texto, o Dr. James Lacatski é descrito como um ex-diretor sênior da DIA, o que indica seu envolvimento direto na coleta e análise de informações classificadas, incluindo aquelas relacionadas aos UAPs. As autorizações mencionadas por Lacatski referem-se justamente ao acesso a informações extremamente sensíveis reguladas pela DIA.
O Advanced Aerospace Weapon System Applications Program (AAWSAP), ou Programa de Aplicações de Sistemas de Armas Aeroespaciais Avançadas, foi um programa secreto financiado pelo Departamento de Defesa dos EUA para investigar ameaças aeroespaciais avançadas, incluindo OVNIs e outros fenômenos aéreos não identificados. O Dr. Colm Kelleher era o gerente do AAWSAP, o que significa que ele esteve profundamente envolvido na coordenação das investigações sobre esses fenômenos. No contexto do texto, sua posição no AAWSAP sugere que ele possui informações críticas sobre programas de recuperação de destroços e tecnologias desconhecidas, mas que não pode compartilhar devido a restrições impostas por acordos de confidencialidade.
Riscos Envolvidos em Testemunhar
Dr. Kelleher afirmou: “Em Washington, muito se fala sobre as ‘proteções’ oferecidas em relação às audiências congressionais. A verdade é que, se você violar um acordo de confidencialidade, está sujeito às consequências dessa violação, independentemente de todas as discussões sobre a proteção de denunciantes.”
Já o Dr. Lacatski acrescentou: “Se você trabalha para essas organizações, precisa ser muito cauteloso ao violar os acordos, pois podem revogar sua autorização ou restringir os compartimentos nos quais você pode atuar. É muito arriscado para essas pessoas afirmarem que farão uma declaração pública. Além disso, ambos assinamos acordos industriais. Se houver informações proprietárias, absolutamente não podemos mencioná-las, independentemente da autorização ou do compartimento em que estamos ou do SCIF em que testemunhamos.”
Perspectivas dos Especialistas
Os especialistas destacam que, apesar das promessas de proteção para denunciantes, as restrições impostas pelos acordos de não divulgação e pelas autorizações de segurança tornam a participação em audiências públicas uma decisão arriscada. A revogação de autorizações ou a limitação de acesso a informações podem impactar significativamente a carreira dos envolvidos.
Expectativas para a Audiência
A audiência contará com a presença de figuras como a senadora Nancy Mace, o congressista Timbersett e a congressista Anapolina Luna, entre outros. Há rumores e insinuações em Washington D.C. sobre quais denunciantes podem se manifestar, mas especialistas como Dr. Lacatski e Dr. Kelleher permanecem céticos quanto à possibilidade de testemunhos públicos sem enfrentar graves consequências legais e profissionais.