A nova entrevista da deputada norte-americana Anna Paulina Luna acendeu um debate que já vinha ganhando força nos bastidores, mas que raramente chegava ao público de forma tão direta. Ao defender que relatos envolvendo “seres interdimensionais” — seres não humanos capazes de existir fora das dimensões físicas convencionais — estão baseados em testemunhos formais e em materiais vistos dentro de instalações classificadas, Luna colocou o Congresso no centro da discussão global sobre UAPs (Fenômenos Anômalos Não Identificados).
Ela insistiu que suas afirmações não são exagero nem devaneio, mas um reflexo do que ouviu em depoimentos oficiais e do que viu em SCIFs — salas ultrasseguras usadas pelo governo dos EUA para guardar documentos sigilosos. Embora não possa detalhar o conteúdo por motivos legais, Luna afirmou que o material é suficiente para justificar questionamentos mais firmes ao Executivo. Segundo ela, “isso não é apenas uma teoria maluca”, lembrando que relatos semelhantes ocorrem “no mundo inteiro”, e não só nos EUA.
Durante a entrevista, Luna voltou a acusar setores da comunidade de inteligência de bloquear o acesso de parlamentares a dados sensíveis, algo que descreveu como um problema grave para a própria segurança nacional. Ela citou casos recentes em que foi impedida de ver imagens e registros classificados, mesmo em investigações que contam com apoio bipartidário e bicameral, ou seja, envolvendo Câmara e Senado, tanto democratas quanto republicanos.
A deputada também mencionou o impacto cultural e político do documentário The Age of Disclosure, que estreia no dia 17 e conta com participação do senador Marco Rubio, reforçando a ideia de que o tema não é mais marginal: está caminhando para o centro da política americana, impulsionado por curiosidade pública e pressão por abertura de arquivos.
Ao explicar novamente sua fala sobre possíveis seres interdimensionais, Luna recorreu à mesma fórmula: tudo estaria ancorado em depoimentos, documentos e análises internas. Para ela, a resistência em liberar certas informações alimenta suspeitas e impede o debate honesto que a população exige. Mesmo quando o tema escapa para discussões colaterais — como o recente cometa 3I Atlas, que gerou teorias nas redes — a deputada tenta manter o foco em investigação séria e dados verificáveis, ainda que admita que anomalias existem.
No Congresso, Luna promete continuar pedindo a liberação de materiais sigilosos relacionados a UAPs, reconhecendo que parte da controvérsia nasce justamente do que ainda não pode ser mostrado ao público. Cientistas, por outro lado, pedem cautela, reforçando que afirmações extraordinárias exigem evidências verificáveis. Mas o debate já não pode ser ignorado: Luna se tornou uma das vozes mais ativas em Washington ao defender que o governo precisa tratar o assunto com mais transparência.
Enquanto novas audiências se aproximam, cresce a tensão entre quem quer divulgar tudo imediatamente e quem prefere manter silêncio sob o argumento de segurança nacional. A fala de Luna sobre “seres interdimensionais” — um termo que até pouco tempo atrás soaria inaceitável em um debate legislativo — mostra o quanto o tema evoluiu. Ela sabe disso e usa o momento para pressionar por respostas, afirmando representar um sentimento crescente no público: a sensação de que é hora de parar de barrar a verdade.







