Em sua análise recente, Space.com destacou que 2025 será um ano crucial para o avanço na compreensão dos Fenômenos Anômalos Não Identificados (UAP). Segundo especialistas entrevistados, incluindo Mark Rodeghier, presidente do Centro J. Allen Hynek para Estudos de UFO, espera-se um aumento na coleta de dados e na transparência das investigações governamentais.
Progresso das Instituições Civis
Mark Rodeghier enfatiza que diversas instituições civis estão fazendo progressos significativos no estudo dos UAP. Ele espera que em 2025 haja um contínuo desenvolvimento dessas organizações, com a entrada de novos especialistas e a expansão da comunidade acadêmica dedicada ao tema. “Tudo isso moverá a história adiante, embora em um ritmo moderado,” afirmou Rodeghier.
Para acelerar o progresso, ele sugere que a NASA deve assumir um papel mais ativo, financiando diretamente propostas de pesquisa sobre UAP. Além disso, a Câmara dos Deputados poderia destinar recursos através da Fundação Nacional de Ciência para apoiar esses estudos. Aumentar a transparência da All-domain Anomaly Resolution Office (AARO), responsável pela investigação de UAPs nos Estados Unidos, também é considerado essencial.
Audiências e Legislação
Jeff Gould, do UAP News Center, prevê que 2025 trará mais audiências congressionais e possivelmente novas legislações que aumentarão a responsabilidade pública da AARO. Ele acredita que mais ex-funcionários do governo irão testemunhar, trazendo novas informações sobre o tema.
Avanços na Comunidade Científica
A comunidade científica deve se engajar mais no estudo dos UAPs, com um aumento na disposição de pesquisadores em abordar o assunto. Gould destaca que já há publicações acadêmicas relevantes e projetos como o Galileo Project de Harvard e a Sol Foundation de Stanford que continuarão a contribuir com pesquisas significativas.
Transparência e Colaboração
Robert Powell, da Scientific Coalition for UAP Studies (SCU), destaca a importância de aumentar os investimentos federais e privados em pesquisas científicas não classificadas sobre UAPs. Ele também ressalta a necessidade de desenvolver tecnologias avançadas de detecção e sensores para monitorar objetos aéreos não identificados. “Devemos migrar de um estudo militar para um estudo científico baseado na abertura e colaboração,” afirma Powell.
Primeiro Contato e Definições Claras
Powell também aborda a possibilidade de primeiro contato com inteligências extraterrestres, enfatizando a necessidade de estabelecer definições claras de tecnosignaturas, protocolos de comunicação e compartilhamento ético de conhecimentos. Ele questiona quem deve representar a humanidade em tais eventos, considerando as implicações globais dessa interação.